quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Erupção de cometa maior lançou "minicometas" no espaço

Erupção de cometa maior lançou "minicometas" no espaço
Como um cogumelo atirando esporos, um conhecido cometa foi visto disparando múltiplos "minicometas" que viajaram a 451 km por hora, anunciaram astrônomos. Os fragmentos foram recentemente revelados em imagens de alta resolução do cometa Holmes, um corpo relativamente pequeno descoberto em 1892 que misteriosamente explodiu em 2007.




Na imagem de alta resolução podemos observar o cometa Holmes disparando múltiplos "minicometas" que viajaram a 451 km por hora. Créditos: National Geographic
Ao longo de vários dias, astrônomos usando o telescópio Canadá-França-Havaí em Mauna Kea assistiram à nuvem de poeira de 3,5 km de diâmetro ao redor do cometa inchar e se tornar maior do que o Sol. Posteriormente, uma observação mais detalhada das imagens de alta resolução revelou que o cometa também lançou fragmentos, cada um com sua própria nuvem de poeira e cauda glacial, que se afastaram do corpo principal. Junto, o material extra fez com que o cometa brilhasse um milhão de vezes mais em menos de 24 horas, produzindo a maior erupção cometária da história.

"Normalmente, é preciso um grande telescópio para ver o cometa Holmes, mas durante a explosão ele ficou visível a olho nu", disse um dos membros da equipe, Rachel Stevenson, da Universidade da Califórnia, Los Angeles.

Holmes é um dos chamados cometas da Família Júpiter, cuja órbita cruza tão perto da de Júpiter que o cometa é afetado pela gravidade massiva do planeta. A maioria de tais cometas está condenada a se partir ou se chocar com um planeta ou o Sol.

Por exemplo, o cometa Shoemaker-Levy 9 se partiu em 1994 e seus pedaços se chocaram com Júpiter. Pelo menos outro cometa, Kushida-Muramatsu, foi brevemente capturado pelo gigante gasoso em 1949 e se tornou uma lua jupteriana por 12 anos.

Em outubro de 2007, um astrônomo amador relatou pela primeira vez que o cometa Holmes havia brilhado inesperadamente. Ao ouvir a notícia, Stevenson e seus colegas rapidamente direcionaram o telescópio Canadá-França-Havaí para o objeto em erupção.

Com base no que observou, a equipe acredita que a explosão tenha começado provavelmente cinco meses antes de ser vista, quando a órbita elíptica do cometa o aproximou ao máximo do sol, ficando a cerca de 300 milhões de quilômetros de distância.

"Acreditamos que o interior do cometa tenha sido aquecido, evaporando o gelo e criando um acúmulo de gás pressurizado internamente", Stevenson disse. Em outubro, a pressão se tornou tão grande que o cometa explodiu, lançando seu gás de uma vez só.

Stevenson apresentou as descobertas da equipe no recente Congresso Europeu de Ciência Planetária de 2009, em Potsdam, Alemanha. Apesar do drama, o cometa sobreviveu à explosão, Stevenson acrescentou, e agora voltou a rumar em direção a Júpiter. Ele se aproximará novamente do sol em 2014.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

OS COMETAS


Os Cometas




cometa 1998 J1 (SOHO)



Cometa - Do grego: kométes, pelo latim.: cometa.]
Astr. Astro de luminosidade fraca, formado por um grupo de pequenas partículas sólidas, com envoltório gasoso, e que gira em torno do Sol em órbitas elípticas muito alongadas, algumas das quais praticamente parabólicas, e nalguns casos aparentemente hiperbólicas. Na proximidade do Sol, por efeito da pressão de radiação, forma-se em grande número de cometas uma longa cauda, que se estende a milhões de quilômetros.


Introdução

Na antigüidade os povos observavam os Cometas que apareciam e desapareciam de maneira imprevisível, envoltos em uma tênue cabeleira seguida por uma cauda extremamente mutável e por isso mesmo era ''algo'' que supunham viesse transtornar a ordem celeste, algo que temiam e seu aparecimento era portador de aviso de acontecimentos históricos geralmente catastróficos. Desta forma, por séculos sua aparição trazia grande medo e preocupações para os povos.

No século I a.C., o escritor Plínio associou o aparecimento de um Cometa como sendo a causa da sangrenta guerra entre Júlio César e Pompeu.

A mesma coisa aconteceu quando em muitas outras ocasiões, como no ano de 1066, quando Guilherme, Duque da Normandia dito ''o Conquistador'', desembarcou na Inglaterra e matou o Rei Harold II proclamando-se novo rei, foi visto outro Cometa, o qual, sabemos hoje foi o Cometa Halley, o representante mais eminente desta classe de astros, que voltaria a visitar a Terra outras vezes a cada 76 anos.

Superstições à parte, a opinião científica dos sábios antigos sobre a natureza dos Cometas que os nossos antepassados compartilharam foi estabelecida pelo grego Aristóteles lá pelo ano de 350 a.C.

Este grande filósofo formulou a teoria de que tanto os Cometas quanto os meteoros eram meramente fenômenos atmosféricos causados por vapores em ebulição que se desprendiam da Terra, e que eram impulsionados para a atmosfera superior pois que, segundo a concepção de Aristóteles, o Universo era uma sucessão de esferas concêntricas em que os corpos celestes estavam fixados, tendo a Terra como centro. A teoria Aristotélica sobre os Cometas permaneceu durante séculos.

Embora o astrônomo Tycho de Brahe (1546-1601) já tivesse conseguido calcular, quase precisamente, suas enormes distâncias da Terra. Foi somente na Segunda metade do século XVII, com os estudos de Newton e de Halley, se conseguiu saber que os Cometas sofrem a influencia da força de atração do Sol e que suas trajetórias através do céu são muito mais alongadas que as trajetórias dos Planetas.

Até poucos anos atrás pensava-se que os Cometas eram corpos celestes formados por resíduos de matéria cósmica, muito parecidos aos Meteoritos, que vagam sem destino pelo Sistema Solar.

Atualmente, o conhecimento sobre estes astros viajantes tem evoluído sensivelmente, pois que podem ser observados mais de perto por possantes telescópios e até mesmo sondas espaciais enviadas à sua passagem com a finalidade de estudá-los.

Os Cometas são os objetos mais incomuns e impossível de predizer no sistema solar. Eles variam em aparecimento: de pequenas imagens estelares , como pequenos asteróides , para enormes objetos tão luminoso que podem ser vistos ao se aproximarem do sol.

Os cometas são corpos pequenos compostos principalmente de gelo e de várias substâncias como água, gases e grãos de poeira. Esta composição e a natureza das órbitas dos cometas sugerem que eles tenham sido formados antes ou aproximadamente ao mesmo tempo que o resto do sistema solar.

Acredita-se também que os Cometas são fragmentos remanescentes da nebulosa original que formou o Sistema Solar Centenas de milhões de cometas e que podem ser originários de uma enorme nuvem chamada Nuvem de Oort, a qual se acredita que cerca o sistema solar. Mais recentemente, descobriu-se um outro repositário de possíveis cometas localizado no chamado Cinto de Kuiper.

Ocasionalmente os cometas podem partir de Oort quando a nuvem é perturbada talvez pela força gravitacional de uma estrela de transcurso.

Estes cometas entram no sistema solar interno e orbita o sol em longos caminhos elípticos. Vez por outra um destes intrusos pode ser gravitacionalmente influenciados pelos planetas maiores e podem ser puxados em uma órbita menor e mais próxima do Sol com um período de cerca de sete anos. Porém, a maioria dos cometas tem períodos de mais tempo longos.

O cometa de Halley leva aproximadamente 76 anos para completar uma órbita ao redor do Sol, e muitos cometas podem levar milhares ou até mesmo milhões de anos.

A grosso modo, eles constituem-se de gases congelados e poeira cósmica e tem alguns quilômetros de diâmetro.

Ocasionalmente um Cometa é desviado da Nuvem de Oort e é atraído para a órbita solar em uma longuíssima trajetória elíptica.



À medida que o Cometa se aproxima do sol, parte de seu gelo começa a se vaporizar sob a ação do calor, produzindo uma brilhante e reluzente cabeleira, uma imensa esfera de gás e poeira ao redor de um núcleo; uma cauda de gás e outra de poeira, pois que, o vento solar empurra estes gases evaporados para longe da cabeça do cometa e longe do sol. Isto dá ao cometa uma longa cauda luminoso que sempre está em direção oposta ao s

Ao logo do tempo, as pessoas observam o céu com grande interesse, principalmente quando se tem notícia que um cometa pode ser visto. Todavia, nos primórdios dos tempos as pessoas olhavam o céu com interesse, mas porque era crença que eles tinham uma influência má nos negócios humanos; em particular, era pensado que eles prediziam pestilências, guerras, e morte.

Foi somente no século XXVII que eles começaram a ser melhor entendidos e, salvo algumas excessões, os mitos de mal agorou ficou apenas no imaginário popular.




Cometa Halley


Em 1682 apareceu um cometa e foi observado pelo astrônomo Edmond Halley. Ele estudou os cálculos e escritos de 24 cometas que tinham sido vistos de vez em quando desde 1337 e calculou suas órbitas. Ele achou que os cometas de 1531, 1607, e 1682 percorreu quase os mesmos caminhos, e assim concluiu esses eram todos o mesmo cometa e que voltaria a aparecer aproximadamente no ano de 1758.

A previsão de Halley se apresentou estar correta, porque o cometa apareceu por aquele ano, entretanto o próprio Halley não viu isto; ele havia morrido em 1742.

Pela primeira vez os cientistas perceberam que cometas podem nos visitar regularmente, e o grande cometa foi depois nomeado de Halley. Apareceu em 1910, e mais recentemente em 1982 apareceu muito distante da Terra como um ponto muito lânguido perto de sua posição esperada, e em sua órbita ao redor do sol em 1986.

domingo, 27 de setembro de 2009

Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano

Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano
Devido ao movimento de translação da Terra em torno do Sol, o Sol aparentemente se move entre as estrelas, ao longo do ano, descrevendo uma trajetória na esfera celeste chamada Eclíptica. A Eclíptica é um círculo máximo que tem um inclinação de em relação ao Equador Celeste. É esta inclinação que causa as Estações do ano.

Uma observação simples que permite "ver" o movimento do Sol durante o ano é através do gnômon. Um gnômon nada mais é do que uma haste vertical fincada ao solo. Durante o dia, a haste, ao ser iluminada pelo Sol, forma uma sombra cujo tamanho depende da hora do dia e da época do ano. A direção da sombra ao meio-dia real local nos dá a direção Norte-Sul. Ao longo de um dia, a sombra é máxima no nascer e no ocaso do Sol, e é mínima ao meio-dia. Ao longo de um ano (à mesma hora do dia), a sombra é máxima no solstício de inverno, e mínima no solstício de verão. A bissetriz marca o tamanho da sombra nos equinócios. Foi observando a variação do tamanho da sombra do gnômom ao longo do ano que os antigos determinaram o comprimento do ano das estações, ou ano tropical.

Estações em diferentes latitudes
Embora a órbita da Terra em torno do Sol seja uma elipse, e não um círculo, a distância da Terra ao Sol varia somente 3%, sendo que a Terra está mais próxima do Sol em janeiro. Mas é fácil lembrar que o hemisfério norte da Terra também está mais próximo do Sol em janeiro e é inverno lá.
A causa das estações é a inclinação do eixo de rotação da Terra com relação à sua órbita. Este ângulo, chamado de obliqüidade (inclinação da órbita da Terra em torno do Sol, eclíptica, em relação ao equador da Terra), é de . Devido a esta inclinação, à medida que a Terra orbita em torno do Sol, os raios solares incidem mais diretamente em um hemisfério ou outro, proporcionando mais horas com luz durante o dia a um hemisfério ou outro e, portanto, aquecendo mais um hemisfério ou outro.
No Equador todas as estações são muito parecidas: todos os dias do ano o Sol fica 12 horas acima do horizonte e 12 horas abaixo do horizonte; a única diferença é a altura do Sol: em 21.06 o Sol cruza o meridiano ao norte do Zênite, em 23.09 o Sol cruza o meridiano ao sul do Zênite, e no resto do ano ele cruza o meridiano entre esses dois pontos. Portanto a altura do Sol ao meio-dia no Equador não muda muito ao longo do ano e, conseqüentemente, não existe muita diferença entre inverno, verão, primavera ou outono.
À medida que nos afastamos do Equador, as estações ficam mais acentuadas. A diferença torna-se máxima nos pólos.


Na Terra, a região entre latitudes -23,5° e +23,5° é chamada de região tropical. Nesta região, o Sol passa pelo zênite pelo menos uma vez por ano. Fora desta região o Sol não passa pelo zênite. A linha de latitudes 66,5° é chamada de Círculo Polar, norte ou sul. Acima desta linha, o Sol está sempre acima do horizonte no verão e sempre abaixo do horizonte no inverno.

Constelações

Constelações são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos da antiguidade imaginaram formar figuras de pessoas, animais ou objetos. Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, mas identificá-las é em geral muito difícil.

Uma constelação fácil de enxergar é Órion, mostrada na figura acima como é vista no hemisfério sul. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo, como pode ser visto no esquema abaixo.


As estrelas de uma constelação só estão aparentemente próximas na esfera celeste, pois na verdade estão a distâncias reais diferentes.
Quando você olha em um atlas do céu, você encontra as constelações representadas em diagramas como o abaixo, em que as estrelas são desenhadas com tamanhos diferentes para representar brilhos diferentes. Note que este diagrama mostra Órion na orientaçâo em que é vista no hemisfério norte.

As constelações surgiram na antiguidade para ajudar a identificar as estações do ano. Por exemplo, a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro e, portanto, típica do verão do hemisfério sul. Alguns historiadores suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher.
As constelações mudam com o tempo, e em 1929 a União Astronômica Internacional adotou 88 constelações oficiais, de modo que cada estrela do céu faz parte de uma constelação. Cada constelação tem sua coordenada.
Lista alfabetica das constelações, em Latim e Português
·    Andromeda, Andrômeda (mit.)
·    Antlia, Bomba de Ar
·    Apus, Ave do Paraíso
·    Aquarius, Aquário
·    Aquila, Águia
·    Ara, Altar
·    Aries, Áries (Carneiro)
·    Auriga, Cocheiro
·    Boötes, Pastor
·    Caelum, Buril de Escultor
·    Camelopardalis, Girafa
·    Cancer, Câncer (Caranguejo)
·    Canes Venatici, Cães de Caça
·    Canis Major, Cão Maior
·    Canis Minor, Cão Menor
·    Capricornus, Capricórnio (Cabra)
·    Carina, Quilha (do Navio)
·    Cassiopeia, Cassiopéia (mit.)
·    Centaurus, Centauro
·    Cepheus, Cefeu ( mit.)
·    Cetus, Baleia
·    Chamaeleon, Camaleão
·    Circinus, Compasso
·    Columba, Pomba
·    Coma Berenices, Cabeleira
·    Corona Austrina, Coroa Austral
·    Corona Borealis, Coroa Boreal
·    Corvus, Corvo
·    Crater, Taça
·    Crux, Cruzeiro do Sul
·    Cygnus, Cisne
·    Delphinus, Delfim
·    Dorado, Dourado (Peixe)
·    Draco, Dragão
·    Equuleus, Cabeça de Cavalo
·    Eridanus, Eridano
·    Fornax, Forno
·    Gemini, Gêmeos
·    Grus, Grou
·    Hercules, Hércules
·    Horologium, Relógio
·    Hydra, Cobra Fêmea
·    Hydrus, Cobra macho
·    Indus, Índio
·    Lacerta, Lagarto
·    Leo, Leão
·    Leo Minor, Leão Menor
·    Lepus, Lebre
·    Libra, Libra (Balança)
·    Lupus, Lobo
·    Lynx, Lince
·    Lyra, Lira
·    Mensa, Montanha da Mesa
·    Microscopium, Microscópio
·    Monoceros, Unicórnio
·    Musca, Mosca
·    Normai, Régua
·    Octans, Octante
·    Ophiuchus, Ofiúco (Caçador de Serpentes)
·    Orion, Órion (Caçador)
·    Pavo, Pavão
·    Pegasus, Pégaso (Cavalo Alado)
·    Perseus, Perseu (mit.)
·    Phoenix, Fênix
·    Pictor, Cavalete do Pintor
·    Pisces, Peixes
·    Piscis Austrinus, Peixe Austral
·    Puppis, Popa (do Navio)
·    Pyxis, Bússola
·    Reticulum, Retículo
·    Sagitta, Flecha
·    Sagittarius, Sagitário
·    Scorpius, Escorpião
·    Sculptor, Escultor
·    Scutum, Escudo
·    Serpens, Serpente
·    Sextans, Sextante
·    Taurus, Touro
·    Telescopium, Telescópio
·    Triangulum, Triângulo
·    Triangulum Australe, Triângulo Austral
·    Tucana, Tucano
·    Ursa Major, Ursa maior
·    Ursa Minor, Ursa Menor
·    Vela, Vela (do Navio)
·    Virgo, Virgem
·    Volans, Peixe Voador
·    Vulpecula, Raposa
Essas constelações foram definidas por:
1.    Claudius Ptolomaeus, no Almagesto em cerca de 150 d.C.;
2.    Johann Bayer (1572-1625), astrônomo alemão, no Uranometria em 1603;
3.    Johannes Hevelius (1611-1689), astrônomo alemão-polonês, e
4.    Nicolas Louis de Lacaille (1713-1762), astrônomo francês, nos Memórias e Coelum Stelliferum em 1752 e 1763.
O Zodíaco
As constelações que formam o Zodíaco (círculo dos animais), uma faixa de 18 graus em volta da eclíptica, definida por Aristóteles, podem ser relacionadas pelo mneumônico ArTaGeCa LeViLiSco SaCAquaPi, pois são: Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpius, Sagittarius, Capricornus, Aquarius e Pisces.

Devido à precessão dos equinócios, o Sol atualmente cruza as 13 constelações do zodíaco:
·    Áries de 19 de abril a 13 de maio,
·    Touro de 14 de maio a 19 de junho,
·    Gêmeos de 20 de junho a 20 de julho,
·    Câncer de 21 de julho a 9 de agosto,
·    Leão de 10 de agosto a 15 de setembro,
·    Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro,
·    Libra de 31 de outubro a 22 de novembro,
·    Escorpião de 23 de novembro a 29 de novembro,
·    Ofiúco de 30 de novembro a 17 de dezembro,
·    Sagitário de 18 de dezembro a 18 de janeiro,
·    Capricórnio de 19 de janeiro a 15 de fevereiro,
·    Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março e
·    Peixes de 12 de março a 18 de abril.
O poeta grego Hesíodo (c.753-c.680 a.C.) escreveu em seu poema "Trabalhos e Dias" que quando a constelação do Órion estivesse no meio do céu e Arcturus estivesse no horizonte ao amanhecer, estava na hora da colheita.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Edmund Halley o caçador de cometas.





Astrônomo e matemático inglês de alto nível nascido em Haggerston, Shoreditch, próximo a Londres, conhecido como o primeiro astrônomo a prever o regresso periódico de cometas às imediações da Terra. Descobridor do Cometa Halley e, juntamente com Robert Hooke, provavelmente por analogia com a intensidade de luz, concluiu que a força de atração exercida por um corpo varia inversamente com o quadrado da distância dele. Dedicando-se desde cedo ao estudo da matemática e da astronomia, iniciou seus estudos no Saint Paul's School, Londres, entrando para o Queen's College da Oxford University (1673). Estudou com John Flamsteed e participou do seu projeto no Royal Greenwich Observatory, usando um telescópio para catalogar estrelas visíveis do hemisfério norte. Propondo o mesmo para o hemisfério sul, viajou com uma expedição astronômica para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul (1676-1678). Sua observação da passagem do planeta Mercúrio sobre o disco do Sol (1677), sugeriu-lhe o uso de fenômenos similares para determinar a distância da Terra ao Sol.

Seu trabalho resultou na publicação de um catálogo estelar com 341 estrelas (1678), que o consagrou definitivamente com grande astrônomo e foi eleito membro da Royal Society (1678), onde conheceu (1684). Publicou sua primeira carta meteorológica conhecida (1686), um mapa dos ventos dominantes nos oceanos, e suas cartas magnéticas de áreas do Atlântico e do Pacífico foram usadas na navegação por muitos anos após sua morte. Interessado em desenvolver uma teoria da gravitação e do movimento dos corpos celestes, tornou-se amigo e colaborador de Isaac Newton. Ficou tão impressionado com suas demonstrações sobre cálculo e o conteúdo do Principia que, após muita insistência com o autor (que não era muito de publicar seus trabalhos e sim de enviar manuscritos de suas descobertas aos seus amigos), imprimiu a primeira edição desta incomparável obra por sua própria conta.



O intercâmbio de idéias que se seguiu favoreceu a concepção da lei geral da gravidade, divulgada no Philosophiae naturalis principia mathematica (1687), de Newton, com prólogo do próprio Halley. Publicou A Synopsis of the Astronomy of Comets (1705), na qual descrevia 24 cometas. Neste livro, através das leis de Newton calculou corretamente o período do cometa que ganhou seu nome, em aproximadamente 76 anos (1705). Suas reaparições (1758 e 1835) confirmaram seus cálculos (sua última aparição foi em 1986). Também desenvolveu notáveis observações sobre o magnetismo terrestre, demonstrou que as chamadas estrelas fixas têm movimento próprio, embora muito lento, publicou diversos trabalhos matemáticos, colaborou no projeto da construção do Observatório de Greenwich.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ASTRONOMIA NO BRASIL

ASTRONOMIA NO  BRASIL
Tudo começou há mais de quinhentos anos. Enquanto Colombo e Vasco da Gama tinham feito suas viagens com apenas três caravelas, Cabral recebeu treze embarcações e 1500 homens, a maior expedição jamais vista em terras portuguesas.
Dia 2 de maio a expedição ruma para a Índias e uma caravela retorna à Portugal com as cartas que oficializaram a descoberta.

Entre seus subordinados estavam os melhores navegadores, pilotos e exploradores de seu tempo. Inclusive um fidalgo de origem espanhola chamado João Emeneslau ou simplesmente Mestre João, “físico e cirurgião”, principal investigador da expedição.

Partiram dia 9 de Março, pelo calendário usado na época, antes da reforma Gregoriana de 1582. Após cruzarem as ilhas Canárias, uma embarcação se perde e dela nunca mais se ouviu falar.

Em 23 de Abril, o dia seguinte ao avistamento das novas terras, a expedição desembarcou e no local hoje conhecido como Baía de Cabrália o Mestre João realizou os primeiros trabalhos para determinação da latitude.

Foi ali que ele vislumbrou um conhecido asterismo da constelação do Centauro, cuja extraordinária beleza se destacou em forma de cruz.

Sua carta ao Rei de Portugal é o mais antigo documento a mencionar a designação Crux, pelo qual mais tarde seria conhecida a constelação do Cruzeiro do Sul, uma das mais belas e significativas constelações do firmamento.

As sucessivas viagens de exploração à costa trouxeram muitos dados importantes, principalmente com relação à determinação de latitudes. O primeiro estudo sistemático de Astronomia no Brasil foi iniciado por Jorge Marcgrave, da comitiva de Maurício de Nassau, durante o domínio holandês.

Um observatório foi instalado numa das torres do Palácio de Friburgo, na Ilha de Antônio Vaz, Recife. Marcgrave observou ocultações, conjunções e uma série de eclipses, como o da Lua de Abril de 1642, visto do Forte dos Reis Magos, na foz do rio Potengi, em Natal (ilustração abaixo).

Astrônomos ilustres
DESDE O FINAL DO SÉCULO XVII e durante o século XVIII vários astrônomos ilustres visitaram o Brasil. Edmund Halley, o descobridor do famoso cometa que leva seu nome, esteve em diversas cidades do litoral. Foi ele quem determinou a declinação magnética do Rio de Janeiro, em 1699.

Para a correta demarcação do Tratado de Madrid, de 1750, em substituição ao Tratado de Tordesilhas (1494), muitos geógrafos e astrônomos foram enviados pelas cortes espanhola e portuguesa ao continente sul-americano. Mais tarde, em 1777, foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso, dando origem a novas expedições científicas para a região Sul do Brasil. O mesmo aconteceu a partir de 1781, com a demarcação da região Norte.




Tudo começou há mais de quinhentos anos. Enquanto Colombo e Vasco da Gama tinham feito suas viagens com apenas três caravelas, Cabral recebeu treze embarcações e 1500 homens, a maior expedição jamais vista em terras portuguesas.
Dia 2 de maio a expedição ruma para a Índias e uma caravela retorna à Portugal com as cartas que oficializaram a descoberta.

Entre seus subordinados estavam os melhores navegadores, pilotos e exploradores de seu tempo. Inclusive um fidalgo de origem espanhola chamado João Emeneslau ou simplesmente Mestre João, “físico e cirurgião”, principal investigador da expedição.

Partiram dia 9 de Março, pelo calendário usado na época, antes da reforma Gregoriana de 1582. Após cruzarem as ilhas Canárias, uma embarcação se perde e dela nunca mais se ouviu falar.

Em 23 de Abril, o dia seguinte ao avistamento das novas terras, a expedição desembarcou e no local hoje conhecido como Baía de Cabrália o Mestre João realizou os primeiros trabalhos para determinação da latitude.

Foi ali que ele vislumbrou um conhecido asterismo da constelação do Centauro, cuja extraordinária beleza se destacou em forma de cruz.

Sua carta ao Rei de Portugal é o mais antigo documento a mencionar a designação Crux, pelo qual mais tarde seria conhecida a constelação do Cruzeiro do Sul, uma das mais belas e significativas constelações do firmamento.

As sucessivas viagens de exploração à costa trouxeram muitos dados importantes, principalmente com relação à determinação de latitudes. O primeiro estudo sistemático de Astronomia no Brasil foi iniciado por Jorge Marcgrave, da comitiva de Maurício de Nassau, durante o domínio holandês.

Um observatório foi instalado numa das torres do Palácio de Friburgo, na Ilha de Antônio Vaz, Recife. Marcgrave observou ocultações, conjunções e uma série de eclipses, como o da Lua de Abril de 1642, visto do Forte dos Reis Magos, na foz do rio Potengi, em Natal (ilustração abaixo).

Astrônomos ilustres
DESDE O FINAL DO SÉCULO XVII e durante o século XVIII vários astrônomos ilustres visitaram o Brasil. Edmund Halley, o descobridor do famoso cometa que leva seu nome, esteve em diversas cidades do litoral. Foi ele quem determinou a declinação magnética do Rio de Janeiro, em 1699.

Para a correta demarcação do Tratado de Madrid, de 1750, em substituição ao Tratado de Tordesilhas (1494), muitos geógrafos e astrônomos foram enviados pelas cortes espanhola e portuguesa ao continente sul-americano. Mais tarde, em 1777, foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso, dando origem a novas expedições científicas para a região Sul do Brasil. O mesmo aconteceu a partir de 1781, com a demarcação da região Norte.

Alunos observam fragmento de meteorito

Alunos do Ciep 385 - Pastor Augustinho, em Paracambi, puderam observar ao microscópio um fragmento de meteorito, durante uma exposição realizada nass dependências da escola nesta manha de quarta feira, o evento teve a iniciativa do astronomo amador Rogério Silva, tratava-e de um fragmento do meteorito Bendegó, que foi encontrado na Bahia.


O referido meteorito foi encontrado em 1784 por Joaquim Bernardino da Mota Botelho, no interior do Estado da Bahia. O ponto de queda está localizado a 48 quilômetros da cidade de Monte Santo e a 180 metros do riacho Bendegó, que daria nome ao meteorito. Tanto o riacho quanto o rio que ele deságua, o Vaza Barris, ficariam conhecidos no futuro. Menos pela queda do meteorito e mais pelos acontecimentos envolvendo Canudos, na resistência montada por Antônio Conselheiro e narrada por Euclides da Cunha no clássico "Os Sertões".




O Meteorito Bendegó possui forma irregular, com os seguintes valores aproximados: 2,15 metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 58 centímetros de altura. Sua massa foi calculada em 5360 kg, constituída basicamente de ferro (92,70%) e níquel (6,52%), contendo ainda traços menores de outros elementos químicos. Essa composição permite classificá-lo no grupo dos "sideritos", i.e., meteoritos com aproximadamente 90% de ferro e níquel. Na língua dos índios quiriris da Bahia, o vocábulo "bendegó" significa vindo do céu.

Inúmeras contribuições científicas sobre meteoritos foram publicadas em livros e revistas especializadas. Em particular, selecionamos algumas destas que abordam, além das características gerais sobre os meteoritos, aspectos técnicos e históricos sobre o Meteorito de Bendegó.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Meteoritos Brasileiros

Distribuição de meteoritos

Os meteoritos cujas quedas são observadas são chamados de “quedas”, quando são encontrados sem estarem relacionados a uma queda são considerados “achados”. Apesar dos meteoritos caírem aleatoriamente na Terra, sua recuperação varia muito de uma região para outra devido a diversos fatores, mas principalmente a interação humana.


No Mundo

         A diferença no número de quedas e achados deve-se de deve a densidade populacional e principalmente ao interesse e cultura dos habitantes da região.  Cerca de 30.000 meteoritos foram recuperados em todo o mundo.




No Brasil

Apesar de terem sido recuperados 56 meteoritos no Brasil figuram, o Angra dos Reis, o Santa Catarina e o Governador Valadares, que estão entre os mais famosos do mundo.



Meteoritos Brasileiros
No        Nome                          UF        Data     Tipo
1              Angra dos Reis                   RJ           1869        Angrito
2              Angra dos Reis II                 RJ          (?)          hexaedrito
3              Avanhandava                       SP           1952        Condrito
4              Balsas                                   MA          1974        Octaedrito
5              Barbacena                            MG          1918        Octaedrito
6              Bendegó                                BA          1784        Octaedrito
7              Blumenau                              SC          ?             Octaedrito
8              Bocaiúva                                MG         1961        Octaedrito
9              Cacilândia                              GO                         Condrito
10            Campos Sales                     CE           1991        Condrito
11            Casimiro de Abreu            RJ           1947        Octaedrito
12            Conquista                             MG          1965        Condrito
13            Cratheùs                              CE           1909        Octaedrito
14            Governador Valadares      MG          1958        Marciano                              
15            Ibitira                                     MG          1957        Eucrito
16            Iguaraçu                               PR           1977        Condrito
17            Indianópolis                         MG          1989        Octaedrito
18            Ipiranga                                PR           1972        Condrito
19            Ipitinga                                  PA           1989        Condrito
20            Itapicuru-Mirim                   MA          1879        Condrito
21            Itapuranga                            GO          1977        Octaedrito
22            Itutinga                                 MG          ?             Octaedrito
23            Macau                                   RN           1836        Condrito
24            Mafra                                     SC           1941        Condrito
25            Maria da Fé                          MG          1982        Octaedrito
26            Marilia                                   SP           1971        Condrito
27            Minas Gerais                       MG          1888        Condrito
56            Minas Gerais 2                    MG          2004        Condrito
28            Morro do Roccio                 SC                          Condrito
29            Nova Petropolis                  RS           1967        Octaedrito
30            Paracutu                               MG                          Octaedrito
31            Pará de Minas                     MG          1934        Octaedrito
32            Parambú                               CE           1964        Condrito
33            Paranaiba                             MT          1956        Condrito
34            Patos de Minas I                 MG          1925        Hexaedrito
35            Patos de Minas II                MG          ?             Octaedrito
36            Patrimônio                           MG          1950        Condrito              
37            Piedade do Bagre               MG          1922        Octaedrito
38            Pirapora                                MG          1950        Hexaedrito
39            Putinga                                 RS           1937        Condrito
40            Quijingue                              BA           1980        Palasito
41            Rio Negro                             PR           1934        Condrito
42            Rio do Pires                         BA           ?             Condrito
43            Sanclerlândia                       GO          1971        Octaedrito
44            Santa Barbara                      RS           1873        Condito
45            Santa Catarina                     SC           1875        Ataxito
46            Santa Luzia                          GO          1925        Octaedrito
47            S. Vitória do Palmar           RS          2003        Condrito
48            S. João Nepomuceno         MG          ?             Siderolito
49            S. José do Rio Preto          SP           1962        Condrito
50            Serra de Magé                    PE           1923        Eucrito
51            Sete Lagoas                        MG          1908        Condrito
52            Soledade                              RS           1982        Octaedrito
53            Uberaba                                MG          1903        Condrito
54            Uruaçu                                  GO          1986        Octaedrito
55            Veríssimo                            GO          1965        Octaedrito




segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FASES DA LUA

Fases da Lua

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Sequência das fases lunares como vistas no hemisfério norte

As fases

As fases da lua são como são denominados os quatro aspectos básicos que o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é vista a face iluminada pelo Sol. Diferentemente de outros idiomas, na língua portuguesa, as fases intermediárias, como a lua gibosa e a lua balsâmica não possuem a nomenclatura amplamente difundidas.
Nome
Hemisfério
Norte
Hemisfério
Sul
Porção visível à noite
Lua nova
Moon phase 0.svg
Moon phase 0.svg

0%

Lua crescente
Moon phase 1.svg
Moon phase 7.png
Norte: 1-49% (direita)
Sul: 1-49% (esquerda)
Quarto Crescente
Moon phase 2.png
Moon phase 6.png
Norte: 50% (direita)
Sul: 50% (esquerda)
Lua gibosa
Moon phase 3.png
Moon phase 5.png
Norte: 51-99% (direita)
Sul: 51-99% (esquerda)
Lua cheia
Moon phase 4.png
Moon phase 4.png

100%

Lua balsâmica
Moon phase 5.png
Moon phase 3.png
Norte: 51-99% (esquerda)
Sul: 51-99% (direita)
Quarto Minguante
Moon phase 6.png
Moon phase 2.png
Norte: 50% (esquerda)
Sul: 50% (direita)
Lua minguante
Moon phase 7.png
Moon phase 1.svg
Norte: 1-49% (esquerda)
Sul: 1-49% (direita)

[editar] A Lunação



As fases da Lua em redor da Terra.
Lunação é o período entre duas Luas Novas em sequência.
Quando a Lua encontra-se em conjunção com o Sol, a face visível está totalmente às escuras e a face oculta está iluminada. É a Lua nova. Uma vez que nesta fase a Lua nasce e se põe com o Sol, ela só é visível quando ocorre um eclipse solar.
Aproximadamente 7,5 dias depois a Lua encontra-se num ângulo de 90º em relação ao Sol. Nesta fase a porção iluminada equivale a metade da face visível, portanto um quarto da superfície lunar. Vem daí o nome Quarto crescente. Nesta fase a Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite.
Quando a Lua se encontra em oposição ao Sol, em torno de 15 dias após a Lua nova, sua face visível fica totalmente iluminada, é a Lua cheia. Nesta fase a Lua nasce quando o Sol se põe e seu ocaso ocorre ao nascer do Sol. É nessa fase também que acontecem os eclipses lunares.
Mais uma semana até que se forme um ângulo de 270º e a Lua estará em Quarto minguante. Nesta fase a Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia.
O ciclo de lunação se completa em pouco mais de 29,5 dias e é, portanto, quase dois dias mais longo que a translação. Isto ocorre em função do movimento de translação da Terra.

Chegou a Primavera

A Primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.
A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 20 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.
Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.
Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo da estação.
Primavera
Existem várias flores na primavera, por exemplo: Margarida, Pingo de Leite, Rosa e Girassol, entre outras.

Visita de Meteorito em Paracambi

Não é coisa de cinema. Estara exposto no Cie 385 - Pastor Augustinho Valério de Souza, na quarta feira proxima , dia 23 de setembro um fragmento do meteorito Nova Petropolis, este meteorito caiu na cidade com o mesmo nome, no Rio Grande do Sul. Mais uma iniciativa do astronomo amador Rogério Silva e do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Horario: das 09h00 àsx 15h00.
Compareçam .

Meteoritos em PAracambi

FOi exposto em Paracambi, no Ciep 385 - Pastor Augustinho Valério de Souza uma amostra do meteorito Pato de Minas, O fragmento de meteorito, foi emprestado pela professora Maria ELizabete Zucolotto, da UFRJ, que pesquisa meteoritos no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Este fato ocorreu no dia 09 de stembro. Graças aos esforço do astronomo amador Rogério Silva, que teve a iniciativa de levar aos alunos um conhecimento sobre os meteoritos brasileiros.
Paracambi, foi contemplado com a visita do físico Marcomede Rangem Nunes, do Observatório Nacional na segunda feira dia 14 de setembro, o fisico esteve em Paracambi para uma palestra sobre o meteorito Bendegó. Após a palestra Marcomede esteve obsaervando o planetario de Paracambi, que enconrta-se fechado desde o ano de 2004.