quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ASTRONOMIA NO BRASIL

ASTRONOMIA NO  BRASIL
Tudo começou há mais de quinhentos anos. Enquanto Colombo e Vasco da Gama tinham feito suas viagens com apenas três caravelas, Cabral recebeu treze embarcações e 1500 homens, a maior expedição jamais vista em terras portuguesas.
Dia 2 de maio a expedição ruma para a Índias e uma caravela retorna à Portugal com as cartas que oficializaram a descoberta.

Entre seus subordinados estavam os melhores navegadores, pilotos e exploradores de seu tempo. Inclusive um fidalgo de origem espanhola chamado João Emeneslau ou simplesmente Mestre João, “físico e cirurgião”, principal investigador da expedição.

Partiram dia 9 de Março, pelo calendário usado na época, antes da reforma Gregoriana de 1582. Após cruzarem as ilhas Canárias, uma embarcação se perde e dela nunca mais se ouviu falar.

Em 23 de Abril, o dia seguinte ao avistamento das novas terras, a expedição desembarcou e no local hoje conhecido como Baía de Cabrália o Mestre João realizou os primeiros trabalhos para determinação da latitude.

Foi ali que ele vislumbrou um conhecido asterismo da constelação do Centauro, cuja extraordinária beleza se destacou em forma de cruz.

Sua carta ao Rei de Portugal é o mais antigo documento a mencionar a designação Crux, pelo qual mais tarde seria conhecida a constelação do Cruzeiro do Sul, uma das mais belas e significativas constelações do firmamento.

As sucessivas viagens de exploração à costa trouxeram muitos dados importantes, principalmente com relação à determinação de latitudes. O primeiro estudo sistemático de Astronomia no Brasil foi iniciado por Jorge Marcgrave, da comitiva de Maurício de Nassau, durante o domínio holandês.

Um observatório foi instalado numa das torres do Palácio de Friburgo, na Ilha de Antônio Vaz, Recife. Marcgrave observou ocultações, conjunções e uma série de eclipses, como o da Lua de Abril de 1642, visto do Forte dos Reis Magos, na foz do rio Potengi, em Natal (ilustração abaixo).

Astrônomos ilustres
DESDE O FINAL DO SÉCULO XVII e durante o século XVIII vários astrônomos ilustres visitaram o Brasil. Edmund Halley, o descobridor do famoso cometa que leva seu nome, esteve em diversas cidades do litoral. Foi ele quem determinou a declinação magnética do Rio de Janeiro, em 1699.

Para a correta demarcação do Tratado de Madrid, de 1750, em substituição ao Tratado de Tordesilhas (1494), muitos geógrafos e astrônomos foram enviados pelas cortes espanhola e portuguesa ao continente sul-americano. Mais tarde, em 1777, foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso, dando origem a novas expedições científicas para a região Sul do Brasil. O mesmo aconteceu a partir de 1781, com a demarcação da região Norte.




Tudo começou há mais de quinhentos anos. Enquanto Colombo e Vasco da Gama tinham feito suas viagens com apenas três caravelas, Cabral recebeu treze embarcações e 1500 homens, a maior expedição jamais vista em terras portuguesas.
Dia 2 de maio a expedição ruma para a Índias e uma caravela retorna à Portugal com as cartas que oficializaram a descoberta.

Entre seus subordinados estavam os melhores navegadores, pilotos e exploradores de seu tempo. Inclusive um fidalgo de origem espanhola chamado João Emeneslau ou simplesmente Mestre João, “físico e cirurgião”, principal investigador da expedição.

Partiram dia 9 de Março, pelo calendário usado na época, antes da reforma Gregoriana de 1582. Após cruzarem as ilhas Canárias, uma embarcação se perde e dela nunca mais se ouviu falar.

Em 23 de Abril, o dia seguinte ao avistamento das novas terras, a expedição desembarcou e no local hoje conhecido como Baía de Cabrália o Mestre João realizou os primeiros trabalhos para determinação da latitude.

Foi ali que ele vislumbrou um conhecido asterismo da constelação do Centauro, cuja extraordinária beleza se destacou em forma de cruz.

Sua carta ao Rei de Portugal é o mais antigo documento a mencionar a designação Crux, pelo qual mais tarde seria conhecida a constelação do Cruzeiro do Sul, uma das mais belas e significativas constelações do firmamento.

As sucessivas viagens de exploração à costa trouxeram muitos dados importantes, principalmente com relação à determinação de latitudes. O primeiro estudo sistemático de Astronomia no Brasil foi iniciado por Jorge Marcgrave, da comitiva de Maurício de Nassau, durante o domínio holandês.

Um observatório foi instalado numa das torres do Palácio de Friburgo, na Ilha de Antônio Vaz, Recife. Marcgrave observou ocultações, conjunções e uma série de eclipses, como o da Lua de Abril de 1642, visto do Forte dos Reis Magos, na foz do rio Potengi, em Natal (ilustração abaixo).

Astrônomos ilustres
DESDE O FINAL DO SÉCULO XVII e durante o século XVIII vários astrônomos ilustres visitaram o Brasil. Edmund Halley, o descobridor do famoso cometa que leva seu nome, esteve em diversas cidades do litoral. Foi ele quem determinou a declinação magnética do Rio de Janeiro, em 1699.

Para a correta demarcação do Tratado de Madrid, de 1750, em substituição ao Tratado de Tordesilhas (1494), muitos geógrafos e astrônomos foram enviados pelas cortes espanhola e portuguesa ao continente sul-americano. Mais tarde, em 1777, foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso, dando origem a novas expedições científicas para a região Sul do Brasil. O mesmo aconteceu a partir de 1781, com a demarcação da região Norte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário