quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Bola de fogo corta os céus da Europa e quebra barreira do som

Meteoros são vistos praticamente todos os dias e por onde passam deixam um rastro luminoso que poucas vezes ultrapassa alguns segundos de duração. Mas não foi o que aconteceu na Holanda na última terça-feira, quando um bólido de grandes proporções cruzou os céus do país e foi visto por milhares de pessoas até na Alemanha.




A luminosa bola de fogo rasgou os céus europeus no sentido sul-norte ao redor das 19 horas de terça-feira (14h00 hora de Brasília) e segundo as testemunhas locais seu brilho era tão intenso que se assemelhava ao brilho da Lua. De acordo com observadores mais experientes o fulgor do objeto atingiu a magnitude negativa de -15 e sua passagem pelas cidades provocou a explosão característica da quebra da barreira do som, fazendo tremer janelas e paredes em diversas localidades entre a Alemanha e Holanda.

Fonte » http://www.apolo11. com/cometa_ 73p.php?posic= dat_20091015- 075045.inc

No céu de outubro

Melhores Objetos para Observar no Mês.

Devido ao movimento da Terra ao redor do Sol, temos a impressão de que a Esfera Celeste está se movimentando ao nosso redor. A cada mês o céu apresenta-se diferente e aqui buscaremos atualizar uma lista com os melhores objetos de cada mês para mostrar ao público.




"Outubro"
Planetas:
Júpiter: Planeta de destaque em outubro. É possível observar detalhes de sua superfície gasosa e suas quatro principais luas;
Urano;
Aglomerados com Nebulosidade:
M16: Nebulosa da Águia. Local de uma famosa foto do telescópio Hubble. Os pilares de poeira e gás.
Aglomerados Abertos:
M11: Aglomerado do Pato Selvagem.;
M6: Aglomerado da Borboleta;
M7: Aglomerado de Ptolomeu. O primeiro registro de observação deste aglomerado se deu em 140AC por Ptolomeu e descrito por ele da seguinte forma: "Um conjunto nebuloso que segue o ferrão do escorpião".
Aglomerados Globulares:
M2;
M15;
M22;
NGC104: 47 Tucanae. Segundo melhor aglomerado globular do céu;
NGC36;
NGC104. Próximo a Pequena Núvem de Magalhães.
Nebulosas Planetárias:
NGC7293: Nebulosa da Hélice. É a nebulosa planetária mais próxima do Sol;
NGC7009: Nebulosa Saturno. Recebe este nome por ter forma parecida com o planeta dos anéis.
Estrelas:
HIP71681: Rigil Kentaurus ou Alpha e Beta Centauri. Estrelas mais próximas do Sol;
HIP80763: Antares. Estrela Supergigante da constelação de Escorpião. 700 vezes o tamanho do Sol;
HIP113368: Fomalhaut. Estrela de primeira magnitude.

Cientistas anunciam a descoberta de 32 exoplanetas

Os astrônomos esperam encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra




DA FOLHA ONLINE

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciaram a descoberta de 32 novos exoplanetas orbitando em estrelas distantes, nesta segunda-feira (19).

O que é mais importante, segundo o jornal norte-americano "The Washington Post", é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.


O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com a descoberta do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta cuja massa é mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra --circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Os astrônomos que anunciaram a descoberta de hoje usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento mede leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não pode ser observado diretamente.




Segundo o astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, um novo instrumento está em desenvolvimento. Conhecido como Espectrográfico para Exoplanetas Rochosos e Observações Espectroscópicas Estáveis Echelle (Espresso, na sigla em inglês), "deve possibilitar a detecção de gêmeas da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Prezados colegas,

Em plena Semana Nacional de CT faleceu hoje o professor Maurice Bazin um cientista, educador e grande divulgador da ciência e que, em particular, contribuiu muito para a criação de museus de ciência no Brasil, tendo sido o principal impulsionador do pioneiro Espaço Ciência Viva, no Rio de Janeiro. Estou enviando a vocês o Obituário de Maurice, feito pela profa. Susana Souza Barros, solicitando sua difusão.



O Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia/SECIS do Ministério da Ciência e Tecnologia lamenta profundamente o falecimento de Maurice Bazin e destaca a relevância de seu trabalho de anos em prol da educação científica e da divulgação da ciência no Brasil.



Abraços


Ildeu de Castro Moreira

Diretor - Departamento de Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia/SECIS

Ministério da Ciência e Tecnologia.






OBITUÁRIO



Maurice Jacques Bazin (1934 -2009)



Nasceu em Paris, França. Formado na École Polytechnique de Paris. Ph.D. em física nuclear experimental de altas energias pela Stanford University em 1962. Docteur en Sciences, Université de Paris, França,1975.  Honorary Doctor of the University, Open University, Inglaterra, 1993.

Até 1975, foi professor das Universidades de Princeton e Rutgers(USA).

Coordenou oficinas de treinamento de professores de Ciências em vários países da América Latina e África através da UNESCO. Nos anos '70 e '80 foi correspondente da revista Nature, em Portugal e no Brasil. Na década de '80, foi professor do Departamento de Física da Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde colaborou intensamente com o Professor Pierre Lucie, dedicando-se à melhoria do sistema de ensino de física básica. Foi pioneiro na divulgação científica, tendo participado ativamente na fundação do primeiro museu interativo de Ciências do Rio de Janeiro, Espaço Ciência Viva. Nos anos '90 distribuiu o seu tempo entre o Teacher Institute do Exploratorium, as Oficinas Comunitárias de Ciência na Califórnia e no Brasil, onde organizou treinamentos de professores de ciências e participou da revista Ciência Hoje das Crianças.

Foi também membro da Comissão Científica do Pavilhão dos Conhecimentos - Centro Ciência Viva de Lisboa, Portugal.

Colaborou com o jornal A Noticia de Santa Catarina e no jornal da comunidade do Campeche onde foi também diretor de educação e cultura da Associação dos Moradores (AMOCAM). Como consultor do Instituto Socioambiental (ISA), assessorou os povos indígenas do Alto Rio Negro no reencontro de suas etnomatemáticas. Membro do Instituto de Politica Linguistica (IPOL) assessorou o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Município de Florianópolis.

Ate o final de sua vida, seus interesses sempre presentes por uma sociedade mais justa e um mundo viável para todos, levaram-no a interagir fortemente tanto nos sistemas educacionais como no seu entorno imediato, envolvido com problemas da comunidade.

Retornando ao Rio de Janeiro voltou a colaborar ativamente com o Espaço Ciência Viva e deu assessoria aos professores de Física no Instituto Nacional de Surdos Mudos. Seus amigos e seus ex-alunos lembrarão sempre do amigo Maurice, sorridente, sempre intenso e ativo, cujos interesses múltiplos o levavam a interagir e participar de tantos projetos socioeducativos bem sucedidos.

Faleceu no Rio de Janeiro, em decorrência de problemas cardíacos e deixa três filhos e uma filha adolescente

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Adolescente de 14 anos descobre a menor supernova ja registrada


Descobrir novos objetos no espaço não é uma tarefa fácil e exige muito estudo, disciplina e conhecimento do céu. Este é o caso de Caroline Moore, que apesar dos seus 14 anos de idade descobriu a mais tênue supernova já registrada e se tornou a pessoa mais jovem a realizar tal façanha.



Caroline faz parte do grupo de busca por supernovas do Observatório de Puckett, em Nova York, e durante suas observações utilizou um telescópio amador de 40 centímetros de diâmetro, acoplado a uma câmera CCD conectada a um computador. Caroline tinha conhecimento de que uma das colegas do observatório, de apenas 16 anos, já havia descoberto uma supernova e ficou muito empolgada com a possibilidade de que também pudesse descobrir uma.

A descoberta de Caroline começou em 24 de janeiro de 2008, quando começou as primeiras observações da galáxia UGC12682, distante 70 milhões de anos-luz na constelação de Pégasus. Sistemática, a jovem estudou a galáxia e procurou se inteirar de tudo sobre o distante objeto.



No dia 6 de novembro, como sempre fazia, Caroline apontou novamente seu telescópio para a galáxia, mas desta vez notou a existência de alguns pixels suspeitos na tela do computador. Depois de vasculhar as bases de dados e não encontrar nada que explicasse os estranhos objetos, Caroline foi orientada pelo seu coordenador Tim Puckett a enviar uma mensagem ao CBAT, Bureau Central de Telegramas Astronômicos, pedindo para que especialistas observassem o céu nas coordenadas informadas.








www.space.com

www.helderdarocha.com.br/astronomia

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PAISAGENS CÓSMICAS


Em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia o Ciep Pastor Augustinho recebeu a exposição " Paisagens Cósmicas".







sábado, 10 de outubro de 2009

HORARIO DE VERÃO

Economia

O horário de verão contribui para reduzir o consumo de energia, mas a medida só funciona nas regiões distantes da linha do equador, porque nesta estação os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas. Porém nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão nesses locais, traz muito pouco ou nenhum proveito. Contudo, seu maior efeito é diluir o horário de pico, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), "O Horário de Verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em 1 hora. O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas.[2]"

 Horário de Verão no Brasil

No Brasil, o Horário de Verão foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de 1931, através do decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional. Houve vários períodos em que este horário não foi adotado[3].
Desde 1985 o horário de verão é adotado anualmente, nesse período a abrangência, inicialmente nacional, foi reduzida sucessivas vezes até que em 2003 atingiu a atual.
Atualmente, o horário de verão é adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A partir de 2008, o início é no terceiro domingo de outubro e o termino no terceiro domingo de fevereiro, exceto quando este coincide com o carnaval sendo então o horário prorrogado em uma semana[4]. Até 2007 a duração e a abrangência geográfica do horário de verão eram definidas anualmente por decreto da Presidência da República. É designado pela sigla BRST (Brazilian Summer Time), e equivale a GMT —02:00.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Exposição Paisagens Cósmicas

A exposição " Paisagens Cósmica " foi realizada no Ciep 385 - Pastor Augustinho Valério de Souza em Paracambi, esta exposição faz parte das comemorações do Ano Internacional da Astronomia.Uma reunião de astronomos proficionais do mundo inteiro que ocorre a cada trtês anos, a reunião anterior ocorreu nos Estados Unidos e a proxima deverá ocorrrer na China.


Graças a direção da escola e do astronomo amador Rogério Silva dos Santos os alunos puderam prestigiar tal evento, que contou com parte do acervo pessoal do astronomo amador e  de diversas fotos que compõem a exposição.

Nasa Ataca a lua

WASHINGTON - A Nasa vai desferir um par de socos na Lua nesta sexta-feira, 9, e o mundo inteiro vai poder assistir na plateia. A agência espacial enviará uma nave para se chocar com polo sul e ver se um pouco de água congelada sobe junto com a poeira. A ideia é confirmar ou desmentir a teoria de que água - um recurso preciso para o caso de astronautas algum dia criarem uma base lunar - está escondida em crateras onde a luz do Sol nunca chega.




A nave condenada foi lançada em junho, juntamente com uma sonda orbital que neste momento mapeia a superfície lunar. LCROSS - sigla em inglês de Satélite de Observação e Sensoriamento de Cratera Lunar - está em curso de colisão com a Lua, ligada a um foguete de 2,2 toneladas que ajudou o satélite a sair do chão.

Na noite desta quinta-feira, 8, cerca de 10 horas antes de se pulverizar e encontro á Lua, LCROSS e seu foguete vazio vão separar-se.

Aí vem a primeira parte da agressão. Às 8h31 da manhã de sexta (hora de Brasília) o foguete vazio vai colidir com uma cratera que vive em escuridão permanente, levantando uma nuvem de dejetos de 9 km de altitude.

Logo atrás mergulhará o próprio satélite LCROSS, transmitindo para a Terra imagens em tempo real do impacto e da pluma de dejetos levantada pelo foguete. Os sensores buscarão gelo enquanto a nave estiver mergulhando através da pluma, e quatro minutos depois a LCROSS também atingira a Lua, gerando uma nuvem de poeira com um terço do tamanho da gerada pelo impacto inicial.

"vai ser bem legal", disse o gerente de projeto da LCROSS, Dan Andrews. "vamos entrar direto. Ver a Lua crescendo na sua direção será espetacular".

Uma hora mais tarde, cientistas saberão se havia ou não água no ponto de impacto.

A missão é parte da preparação para o programa dos sonhos da Nasa, de levar astronautas de volta à Lua e depois, a Marte. O programa está sob revisão da Casa Branca.

Essas não são colisões para as pessoas de coração fraco. As duas naves vão se esmagar de encontro à Lua a 8.000 km/h, mais de sete vezes a velocidade do som. A explosão terá a força de 1,5 tonelada de TNT e arremessará mais de 300 toneladas de poeira lunar para fora da cratera, abrindo uma nova cratera - no centro da antiga - do tamanho de uma piscina olímpica, diz Andrews.

A Lua sofre impactos da mesma intensidade cerca de quatro vezes ao mês, só que provocados por rochas espaciais, não naves. O da LCROSS tem a vantagem de ter sido planejado, e ocorrer no momento, no ângulo e no local corretos para oferecer dados interessantes para os astrônomos.

A cratera escolhida como "vítima", Cabeus, é uma que tem grandes chances de conter gelo que pode ser liberado pelo choque.

As colisões também serão um bom entretenimento para as pessoas com computador em casa: ambas serão transmitidas ao vivo pela TV Nasa, com a programação relativa ao impacto começando às 7h15 da manhã (hora de Brasília). O Telescópio Espacial Hubble e outros grandes telescópios estarão apontando para a Lua.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Horario de Verão

Histórico do Horário de Verão

Princípio básico

Durante parte do ano, nos meses de verão, o sol nasce antes que a maioria das pessoas tenha se levantado. Se os relógios forem adiantados, a luz do dia será melhor aproveitada pois a maioria da população passará a acordar, trabalhar, estudar, etc., em consonância com a luz do sol.

O começo

As origens do Horário de Verão remontam ao ano de 1907, quando William Willett um construtor Britânico e membro da Sociedade Astronômica Real deu início a uma campanha para adoção do horário de verão naquele pais.
Naqueles dias o argumento utilizado era que haveria mais tempo para o laser, menor criminalidade e redução no consumo de luz artificial.
Surgiram opositores de todas as áreas; fazendeiros, pais preocupados com as crianças que teriam que acordar mais cedo, etc.
Willett não viveu o suficiente para ver a sua idéia ser colocada em prática. O primeiro pais a adota-la foi a Alemanha em 1916, no que foi seguida por diversos países da Europa, devido à primeira Guerra Mundial.
A economia de energia elétrica foi visto como um esforço de guerra, propiciando uma economia de carvão, a principal fonte de energia da época.

Outros países

Nos EUA a introdução do Horário de Verão foi mais difícil, pois houve uma coincidência com a implantação do Horário de Verão e do sistema de fusos horários em 1918. O principal motivo foi a primeira Guerra Mundial também.

No Brasil

No Brasil ele foi adotado pela primeira vez em 1931, visando também à economia de energia elétrica.
Em seguida mostramos cópia do anuário do Observatório Nacional de 1932, que publicou um histórico sobre o assunto. Chamava-se Hora de Economia de Luz no Verão
Como Proceder para Ajustar os Relógios

Lista dos Estados

O decreto 6.558 determina os estados em que vigorará a Hora de Verão.

Início do Horário de Verão

Nesses Estados, na passagem de sábado para o terceiro domingo de outubro, às 00:00 ( zero hora ) os relógios deverão ser adiantados de 1 hora, ou seja: deverão ser alterados para 01:00 ( uma hora ) da manhã de domingo.

Término do Horário de Verão

Nesses Estados, na passagem de sábado para o terceiro domingo de fevereiro, às 00:00 ( zero hora ) os relógios deverão ser atrasados de 1 hora, ou seja: deverão ser alterados para 23:00 ( vinte e três horas ) de sábado.
Obs.: No ano em que houver coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de carnaval, o encerramento da hora de verão dar-se-á no domingo seguinte.

Ajuste nos Computadores

Nos sistemas Windows, pode ser utilizado o programa tzedit
Nos sistemas IOS-CISCO, GNU/Linux, FreeBSD, Solaris e AIX podem ser encontradas ótimas informações em RNP

Chuvas de meteoros

Os meteoros, também conhecidos popularmente como estrelas cadentes, são fenômenos associados com a entrada na atmosfera terrestre de pequenas partículas sólidas vindas do espaço. Ao mergulhar através do ar a altas velocidades, estas partículas deixam atrás de si brilhantes traços luminosos devido à fricção e também à ionização gerada nas camadas superiores da atmosfera.




Este belíssimo fenômeno pode ser apreciado a olho nú, e sob boas condições de visibilidade é possível ver alguns meteoros por hora durante uma noite de observação. No entanto, em algumas épocas do ano, a Terra em sua órbita ao redor do Sol passa através de regiões com grande concentração de minúsculas partículas de poeira deixadas para trás por cometas que visitaram o Sistema Solar. Ocorrem então as chamadas chuvas de meteoros.   Nessas datas especiais, um número muito maior de meteoros pode ser observado, podendo chegar a dezenas ou até mesmo centenas de meteoros por hora.



Esta página do Site Cosmobrain apresenta todo mês informações completas sobre as chuvas de meteoros, datas , mapas e dicas de observação.  Junte-se você também a milhares de aficcionados ao redor do globo para observar este fenômeno que cativa os seres humanos desde tempos remotos.
   
Meteoro passa sobre a constelação de Touro
Meteoro na constelação de Touro


Radiantes e Nomenclatura :

Os meteoros provenientes de uma determinada chuva de meteoros parecem se originar de um mesmo ponto na esfera celeste chamado radiante.  Isto significa que se traçarmos as trajetórias de cada meteoro de trás para frente, vamos obter um padrão de linhas que convergem para um ponto ou pequena área do firmamento onde se localiza o radiante.


Esta ilusão de que os meteoros parecem divergir a partir do radiante é um efeito de perspectiva, já que na verdade os meteoros atingem a atmosfera terrestre descrevendo trajetórias paralelas entre si.  É o mesmo efeito que notamos ao observar como as pistas paralelas de uma auto-estrada parecem se juntar num ponto distante do horizonte.

As chuvas de meteoros recebem nomes derivados das constelações onde se encontram os seus respectivos radiantes, ou das estrelas mais brilhantes próximas aos radiantes.  Por exemplo, as Orionídeas possuem o seu radiante na constelação de Órion.  As Delta-Aquarídeas possuem o radiante próximo à estrela delta da constelação de Aquarius, e assim por diante.

Chuvas de Meteoros Anuais :

Algumas chuvas de meteoros são bem conhecidas e ocorrem regularmente a cada ano.  Qualquer pessoa interessada na observação deste fenômeno pode planejar as suas observações antecipadamente, conhecendo a data correta e a hora da noite mais apropriada .

Como o nosso planeta sempre cruza um cinturão de meteoróides no mesmo ponto da sua órbita, as chuvas de meteoros sempre ocorrem nas mesmas datas de cada ano. São as chuvas de meteoros anuais.  A Tabela 1 ao lado mostra as datas correspondentes à atividade máxima das chuvas de meteoros mais intensas do ano.

A Tabela exibe também a taxa horária esperada de meteoros, ou seja, o número de meteoros por hora que uma pessoa pode observar ( em condições ideais ) nessas noites e a constelação em que os meteoros se originam.
  


Nome     Máximo     Taxa     Constelação
Quadrantídeas     03 Jan     120     Bootes
Lirídeas     22 Abr     15     Lyra
Eta-Aquarídeas     05 Mai     50     Aquarius
Delta-Aquarídeas     29 Jul     15     Aquarius
Perseídeas     12 Ago     80     Perseus
Orionídeas     21 Out     20     Orion
Taurídeas     04 - 12 Nov     10     Taurus
Leonídeas     17 Nov     100     Leo
Geminídeas     14 Dez     80     Gemini
TABELA 1 - As Chuvas de Meteoros Mais Importantes do Ano

Tipos de Chuvas Meteóricas :

As chuvas de meteoros, também chamadas por alguns autores de enxames meteóricos, apresentam uma grande diversidade quanto ao número de meteoros por hora ( THZ ), duração da atividade, características típicas dos meteoros ( como cor, brilho, velocidade, etc. ) e periodicidade.

Algumas chuvas meteóricas, como as Perseídeas e as Geminídeas por exemplo, são bastante regulares em relação à intensidade, e podemos esperar ver o mesmo número de meteoros durante o máximo todos os anos.  Outras chuvas apresentam intensidade variável dependendo do ano. As Leonídeas, por exemplo, mostram uma atividade excepcional apenas nos anos próximos à passagem do seu cometa associado, o Temple-Tuttle, que ocorre a cada 33 anos, exibindo uma atividade bastante baixa nos demais. Outro exemplo de enxame fortemente dependente da passagem periélica do cometa associado são as Pi-Puppídeas, que exibem um grande aumento da atividade apenas a cada 5 anos quando o cometa Grigg-Skjellerup se aproxima do Sol.

Podemos observar também uma grande variação quanto à duração do período de atividade de cada chuva. Enquanto que em alguns casos o pico de atividade pode durar apenas algumas horas, para outros, como por exemplo nas Delta-Aquarídeas e nas Taurídeas, esta atividade se estende durante semanas.
  

Meteoro das Perseídeas em 1988
Meteoro das Perseídeas 1988



   Tabela 2
Principais Chuvas de Meteoros Visuais do Ano


Chuvas Meteóricas     Datas     Taxa     Posição do Radiante     Astro Associado
Nome     Abrev.     Máximo     Duração     THZ     Const.     AR     Dec     Cometa ou Asteróide
Quadrantídeas     QUA     03 Jan     28 Dez - 07 Jan     120     Boo     230°     +45°     
Alfa-Centaurídeas     ACE     08 Fev     28 Jan - 21 Fev     10     Cen     210°     -59°     
Gama-Normídeas     GNO     13 Mar     25 Fev - 22 Mar     5     Nor     249°     -51°     
Lirídeas     LYR     22 Abr     16 Abr - 25 Abr     15     Lyr     271°     +34°     Thatcher C/1861 G1
Pi-Pupídeas     PPU     23 Abr     15 Abr - 28 Abr     var.     Pup     110°     -45°     26P/Grigg-Skjellerup
Eta-Aquarídeas     ETA     05 Mai     21 Abr - 12 Mai     50     Aqr     338°     -01°     1P/ Halley
Librídeas     LIB     06 Mai     01 Mai - 09 Mai     4     Lib     223°     -18°     
Delta-Aquarídeas Austrais     SDA     29 Jul     14 Jul - 18 Ago     15     Aqr     339°     -17°     
Pisces-Australídeas     PAU     30 Jul     16 Jul - 13 Ago     5     PsA     341°     -30°     
Alfa-Capricornídeas     CAP     01 Ago     03 Jul - 15 Ago     8     Cap     307°     -10°     Honda-Mrkos-Pajdusakova
Iota-Aquarídeas Austrais     SIA     04 Ago     25 Jul - 15 Ago     5     Aqr     334°     -15°     2P/ Encke
Delta-Aquarídeas Boreais     NDA     08 Ago     15 Jul - 25 Ago     5     Aqr     334°     -05°     2P/ Encke
Perseídeas     PER     12 Ago     23 Jul - 22 Ago     80     Per     47°     +57°     Swift-Tuttle 1862 III
Kappa-Cignídeas     KCG     18 Ago     03 Ago - 25 Ago     5     Cyg     289°     +55°     
Iota-Aquarídeas Boreais     NIA     19 Ago     11 Ago - 31 Ago     5     Aqr     327     -06°     
Alfa-Aurigídeas     AUR     01 Set     25 Ago - 05 Set     10     Aur     84°     +42°     Kiess 1911 II
Piscídeas     SPI     19 Set     01 Set - 30 Set     5     Psc     05°     -1°     
Draconídeas     GIA     08 Out     06 Out - 10 Out     var.     Dra     262°     +54°     Giacobini-Zinner
Orionídeas     ORI     21 Out     15 Out - 29 Out     20     Ori     95°     +16°     1P/ Halley
Taurídeas Austrais     STA     05 Nov     01 Out - 25 Nov     7     Tau     52°     +13°     2P/ Encke
Taurídeas Boreais     NTA     08 Nov     01 Out - 25 Nov     7     Tau     58°     +22°     2P/ Encke
Leonídeas     LEO     17 Nov     14 Nov - 20 Nov     100(var.)     Leo     153°     +22°     55P/ Temple-Tuttle
Alfa-Monocerotídeas     AMO     21 Nov     15 Nov - 25 Nov     var.     Mon     117°     +01°     
Foenicídeas     PHO     05 Dez     28 Nov - 09 Dez     5     Pho     018°     -53°     Blanpain 1819 IV
Pupídeas-Velídias     PUP     07 Dez     01 Dez - 15 Dez     10     Vel     123°     -45°     
Geminídeas     GEM     14 Dez     09 Dez - 19 Dez     80     Gem     113°     +32°     3200 Phaeton (asteróide)
Ursídeas     URS     22 Dez     17 Dez - 24 Dez     10     UMa     217°     +76°     8/P Tuttle.

A tabela acima exibe dados atualizados relativos às principais chuvas de meteoros anuais conhecidas. Utilize-a para planejar as suas observações ou confirmar a procedência de meteoros observados. Apenas foram incluídos nesta tabela os enxames mais confirmados. Dezenas de outras chuvas menores deixaram de ser listadas porque ainda exigem maior estudo ou aguardam confirmação.

As chuvas de meteoros mais fortes e esperadas do ano aparecem em destaque
( nome escrito em azul ).

Note que na prática a Taxa Horária observada sempre vai ficar abaixo dos valores exibidos na tabela, que correspondem a situações teóricamente ideais.

Legenda

Nome - nome do enxame
Abrev. - abreviação utilizada internacionalmente
Máximo - data de atividade máxima
Duração - período aproximado de atividade
THZ - taxa horária de meteoros ( zenital ) ; var : variável
Const - constelação onde se encontra o radiante
AR - ascenção reta do radiante
Dec - declinação do radiante
Cometa ou Asteróide - astro associado, caso seja conhecido



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Palestra na escola

Alunos do Ciep 385 - Pastor Augustinho participam de uma palestra sobre o sistema solar, dada pelo astronomo amador Rogério Silva, quando ainda nas atividades do ano internacional da astronomia.




Após a palestra eles foram participar de uma oficina de espaçodelismo, lançando no patio da escola um foguete modido a água, atividede esta que todos gostaram de realizar.