segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Triângulo de Verão




Durante a época estival do hemisfério norte, o céu das primeiras horas da noite é marcado por três estrelas muito brilhantes: Vega (Alfa da Lira), Altair (Alfa da Águia) e Deneb (Alfa do Cisne). Unindo-as com traços imaginários, vemos surgir um enorme triângulo, conhecido como «Triângulo de Verão». A partir de cada um dos seus vértices é fácil encontrar três constelações muito fáceis de observar mesmo em locais com alguma iluminação artificial.





Neste trabalho vamos dedicar alguma atenção aos mitos que estão associados a essas constelações. É certo que os principais mitos que conhecemos têm origem na cultura da antiga Grécia, mas na verdade há não só indícios de que tais mitos possam ser bem mais antigos, como também se encontram alguns de origem muito diferente.

Ao falarem do Triângulo de Verão, muitos autores têm a preocupação de dizer que não se trata de uma constelação, mas apenas de uma figura arbitrária. Isso é verdade, mas se pensarmos um pouco, verificamos que também as constelações não são mais do que figuras arbitrárias legitimadas pelo uso e por um acordo com cerca de um século entre os astrónomos.

Independentemente da legitimidade da sua existência, a verdade é que o Triângulo de Verão é um dos espectáculos mais interessantes do céu estival. Quando o vemos na direcção do nascente, a estrela mais alta é Vega, a mais brilhante das três. O vértice mais setentrional é formado por Deneb. Por seu lado Altair forma o vértice mais meridional e também o mais próximo do horizonte. Numa apreciação atenta, verificamos que todas têm coloração branca. Por esse motivo fazem parte da classe A, uma das mais quentes, apenas superada pelas classes O e B. Mesmo a olho nu nota-se que há diferenças nos seus brilhos aparentes, mas que estão longe de ser exageradas. Comparando esses brilhos, verificamos que a menos brilhante do Triângulo de Verão é Deneb (magnitude aparente 1,33), seguida de Altair (mag. ap. 0,93) e a que exibe maior brilho é Vega (0,03).

No entanto, se pensarmos nas distâncias a que estão, temos uma surpresa: enquanto Altair e Vega são «vizinhas» (a respectivamente 16,8 e 25,3 anos-luz), Deneb está muitíssimo longe. De facto, apesar de os dados referentes a Deneb comportarem uma considerável margem de insegurança, é evidente que estamos perante uma estrela notável: mesmo a mais de 3000 anos-luz, é uma das estrelas mais brilhantes dos nossos céus, pois brilha cerca de 260 000 vezes mais do que o nosso astro-rei. Ou seja, vemo-la com um brilho pouco menor que Altair apesar de estar quase 200 vezes mais longe.

 
EstrelaMagnitude
aparente
Classe
espectral
Distância
(anos-luz)
Luminosidade
(Sol = 1)
 
Altair0,93A516,810,9
Vega0,03A025,348,7
Deneb1,33A23 200*260 000*
 
* Com considerável margem de insegurança

Os vértices do Triângulo de Verão

Vega

A alfa da Lira é uma das cinco estrelas de maior brilho aparente de todo o céu nocturno, apenas sendo ultrapassada por Sírio, Canopo, Alfa do Centauro e Arcturo. A sua temperatura superficial é de cerca de 9000 ºC e o seu diâmetro (4 500 000 km) é o triplo do solar. Vai ser a «polar» dentro de 11 500 anos, devido ao movimento de precessão. Para as latitudes portuguesas, Vega pode ser vista próxima do zénite cerca das 23 horas no princípio do Verão.

Altair

O nome «Altair», a alfa da Águia, provém do nome dado pelos Árabes ao conjunto formado por Alfa, Beta e Gama: «Al Nasr al Tair», a Águia Voadora. Altair é a 12ª estrela em brilho aparente de todo o céu. Esse lugar destacado deve-se em grande parte ao facto de estar apenas a 16 anos-luz. Um ponto no equador do Sol completa uma rotação em cerca de 26 dias. Em Altair leva apenas 6,5 horas. Tendo a estrela um diâmetro médio de 1,5 vezes o do Sol, uma rotação tão rápida causa um achatamento polar considerável.

Deneb

Deneb, a 19ª estrela em brilho aparente de todo o céu, é uma das maiores supergigantes conhecidas. Com uma massa de 12 a 25 vezes a do Sol, brilha tanto como 260 000 sóis e está a uma distância de 3200 anos-luz (estes últimos números com uma acentuada margem de incerteza). Tem cor branca-azulada e um diâmetro que ultrapassa o da órbita de Mercúrio. A vida de uma estrela nestas condições é muito curta sendo provável que venha a terminar os seus dias numa violentíssima explosão a que se dá o nome de supernova. Quando tal acontecer, vai tornar-se mais brilhante que uma lua cheia, impossibilitando durante semanas a observação das outras estrelas e sendo perfeitamente visível durante o dia. O seu núcleo dará provavelmente origem a uma estrela de neutrões.

Mais curioso ainda é que, atendendo à distância a que se encontra, até já poderá ter ocorrido essa violentíssima explosão há séculos, mas só poderemos saber a notícia quando o clarão percorrer o trajecto que nos separa. Nos céus as notícias demoram muito a chegar, pois apesar de viajarem à velocidade da luz, isso é muito lento dadas as enormes distâncias a percorrer.

Quando Deneb explodir, não só deixaremos de ter o actual Triângulo de Verão, como o nome alternativo do Cisne, Cruzeiro do Norte, deixará de fazer sentido. Em compensação, teremos um objecto de grande interesse para observar, como acontece actualmente com M1, a Nebulosa do Caranguejo na constelação do Touro.

O nome da estrela mais brilhante do Cisne, Deneb, provém de Al Dhanab al Dajajah, a Cauda da Galinha, pois para os árabes era esse o animal representado pela constelação. Há várias estrelas com o nome «Deneb», pois a palavra significa «cauda» em árabe. No entanto, quando usado isoladamente refere-se à Alfa do Cisne enquanto que no caso de outras estrelas lhe é acrescentado o nome da respectiva constelação, como é o caso de Deneb Kaitos (Beta da Baleia), de Deneb Delfim (Épsilon do Delfim) ou Deneb Okab (Delta da Águia). Há também estrelas cujo nome deriva de Deneb, como é o caso de Denebola, a Beta do Leão.

Mitologia das constelações do Triângulo de Verão

A Lira


De acordo com a mitologia grega a primeira lira terá sido fabricada pelo deus Hermes, filho de Zeus e de Maia, uma das Plêiades, com uma concha de tartaruga que encontrou nas proximidades da sua caverna no Monte Cilene, na Arcádia. Hermes limpou cuidadosamente a concha e fez-lhe entalhes nos bordos onde prendeu sete cordas feitas com tripas de vaca. Terá também sido ele a inventar o plectro, a pequena vara com que se pode tocar a lira e que era tradicionalmente em marfim, ouro ou madeira.

O novo instrumento musical terá permitido a Hermes livrar-se de problemas quando, num acto de leviandade juvenil, se aventurou a roubar gado a Apolo. Este, furioso, veio exigir a devolução, mas ao ouvir a música da lira aceitou o instrumento como pagamento dos animais roubados. Eratóstenes dizia que, mais tarde, Apolo terá oferecido a lira a Orfeu para acompanhar as suas canções.

Orfeu era o maior músico da sua época, e provavelmente de todos os tempos, pois era capaz de encantar pessoas e animais, pedras e correntes de água, apenas com a magia das suas canções. Conta-se mesmo que teria atraído uma floresta de carvalhos que o seguiu até à costa da Trácia!

O músico juntou-se à expedição de Jasão na busca do velo de ouro. Quando os Argonautas começaram a ouvir as tentadoras canções das sereias, Orfeu cantou uma melodia que abafou o som das perigosas sedutoras.

O grande cantor viria a casar com uma ninfa, Eurídice. Um dia, a jovem foi atacada por Aristeu, filho de Apolo e da nereide Cirene. Ao fugir do atacante, pisou uma cobra venenosa que lhe mordeu, causando-lhe a morte. Orfeu ficou de coração despedaçado. Sentindo-se incapaz de viver sem Eurídice, resolveu descer até ao Mundo Inferior (o mundo dos mortos) para pedir que ela fosse libertada. Tratava-se dum pedido sem precedentes para um mortal, mas o som da sua música conseguiu amansar o perigoso cão de três cabeças Cérbero que guardava a entrada, e encantar o coração de Hades, o deus desse mundo. O poderoso Hades apenas pôs uma condição: no seu caminho de regresso com a esposa, Orfeu não poderia voltar-se para trás até estarem no exterior.


Orfeu não tinha alternativa e caminhou pela escuridão tentando guiar Eurídice com a sua música. No entanto, começou a recear estar a ser perseguido por um fantasma e não por ela. Já quase na saída voltou-se para a ver, o que fez com que a infeliz lhe fosse de novo arrebatada, desta vez para sempre. Orfeu ficou arrasado. A partir de então foi caminhando pelo mundo tocando a sua música. Muitas mulheres se ofereceram para casar com ele, mas o cantor preferiu a companhia de jovens rapazes.

Há duas versões relativas à morte de Orfeu. Ovídio, nas Metamorfoses, dizia que as mulheres ofendidas lhe começaram a atirar pedras e lanças. No entanto, a sua música impedia que fosse atingido, pois encantava as próprias armas. Mas isso ainda as encarniçou mais e acabaram por conseguir atingi-lo.

Por seu lado Eratóstenes afirmava que Orfeu incorreu na fúria do deus Dioniso por não lhe fazer oferendas. Orfeu admirava Apolo, o deus símbolo do Sol e das artes, a quem considerava a divindade suprema, e por vezes sentava-se no cume do monte Pangeu, na Macedónia, ao amanhecer, para ser o primeiro a receber o Sol e lhe dedicar as suas músicas. Dioniso vingou-se mandando os seus seguidores desmembrar o músico. Fosse como fosse, Orfeu acabou por ir para junto da sua amada Eurídice. As Musas, com o acordo de seu pai, Zeus, colocaram a Lira no céu.

Numa outra lenda, a Lira representa o instrumento musical que o poeta e cantor Aríon usava para acompanhar os seus concertos.

Ao longo dos tempos a constelação foi conhecida por muitos nomes, quase sempre relacionados com os mitos antes referidos, tanto com o instrumento (Lira, Cítara, etc.), como com o proprietário (Orfeu, Apolo e Hermes) ou mesmo com a tartaruga e a sua concha.

No entanto, outros povos viam na constelação coisas diferentes. Assim, para os Babilónios, era Dilgan o Mensageiro da Luz.

Os Árabes viam aí uma Águia de Asas Fechadas, «Al Nasr al Waki», de onde provirá o nome «Vega». Curiosamente, os nomes das estrelas Beta e Gama, apesar de terem origem árabe, parecem ter relação com o instrumento musical. De facto, Beta chama-se «Sheliak», Harpa, e Gama é «Sulafat», a Tartaruga, o que será uma referência ao animal de cuja casca foi feito o instrumento.

Mas uma eventual relação entre a Lira e uma águia também se pode detectar em gravuras antigas que mostram uma lira sustentada por uma águia, mas, ao contrário da ave que é representada pela constelação da Águia, esta tem as asas quase fechadas.

A Águia


O principal dos deuses Gregos, Zeus, tinha escolhido uma águia para transportar os raios com que fulminava os seus inimigos. No entanto, de acordo com uma das versões da mitologia grega, a águia terá também servido para uma das suas conquistas amorosas quando capturou Ganimedes, filho de Calírroe e de Trós, o rei que deu o nome a Tróia, até então chamada Ílion. O jovem seria muito belo e o deus queria-o no Olimpo para servir ambrósia aos seres supremos. Ovídio afirmava que fora o próprio Zeus a transformar-se em águia, mas outros garantiam que a ave apenas cumprira as ordens do deus.

Germânico César dizia que a Águia está a guardar a flecha com que Eros fez Zeus ficar apaixonado por Ganimedes, correspondendo a flecha à constelação da Seta, enquanto o jovem está representado no céu pelo Aquário. Nas gravuras antigas pode ver-se a Águia a fazer voo picado na sua direcção.

Uma versão diferente é apresentada por Higino. Segundo esse mitógrafo, Zeus apaixonou-se pela deusa Némesis, que no entanto resistia aos seus avanços. Zeus urdiu um plano: transformou-se num cisne, ao mesmo tempo que Afrodite fingia persegui-lo sob a forma de águia. Ao conceder refúgio ao falso cisne, Némesis acabou por ser ludibriada pelo artifício de Zeus. Teria sido para comemorar o seu sucesso que o deus colocou no céu o Cisne e a Águia.


Um mito oriental (China e Coreia) considerava que a Águia e a Lira representavam dois amantes separados por um rio (a Via Láctea) e que apenas uma vez no ano se conseguem encontrar, pois nessa altura as pegas se juntam para formar uma ponte através do rio celeste.

Para os indígenas australianos, a constelação representava Totyarguil, uma personagem da sua mitologia morta por uma criatura marinha durante um banho na praia; em compensação, consideravam a estrela Sírio uma águia.

Tanto Sumérios como Babilónios se referiam à constelação como sendo «Idxu Zamana», a Águia. Esta designação foi depois seguida por Gregos e Romanos. Ptolomeu dava o mesmo nome à estrela e à própria constelação, Aetus, que significa «a Águia». No entanto este astrónomo considerava as estrelas situadas mais a sul como formando Antínoo, uma constelação agora obsoleta.

As designações das estrelas Beta e Gama (Alshain e Tarazed respectivamente) provêm do nome que os Persas davam à constelação: «Shahin Tarazed», o Falcão.

O Cisne


Zeus, o insaciável conquistador, apaixonou-se pela ninfa Némesis, que vivia num local a nordeste de Atenas. Para escapar aos avanços indesejados do deus, Némesis assumia a forma de vários animais, umas vezes saltando para um rio, outras fugindo por terra. De todas as vezes o deus a perseguiu assumindo a forma dum animal do mesmo género, mas maior e mais rápido, sem no entanto conseguir alcançar os seus intentos. Quando em mais uma das suas tentativas ela se transformou em ganso, Zeus assumiu a forma de cisne e depois de a alcançar, violou-a.

Esta versão é a referida por Eratóstenes. Na que nos chegou através de Higino não haveria quaisquer metamorfoses por parte de Némesis e Zeus, em vez de perseguir a ninfa, fingiu ser um cisne que procurava protecção para escapar a uma águia que o perseguia (ver Águia). Némesis deu-lhe guarida e só quando foi dormir, levando consigo o cisne, é que percebeu ter sido ludibriada. Em ambas as versões se afirma que esta ligação levou Némesis a pôr um ovo que viria a ser entregue (por Hermes ou por um pastor) a Leda, a rainha de Esparta. Desse ovo viria a sair a linda Helena, que seria mais tarde uma das personagens mais famosas da mitologia: Helena de Tróia.

Outra versão segue directamente para Leda. Zeus, assumindo a forma de cisne, seduziu a rainha nas margens do rio Eurotas que banhava Esparta. O que viria a complicar a história, é que na mesma noite a rainha teve relações com o marido, o rei Tíndaro. Da complexa gravidez teriam resultado quatro gémeos: dois rapazes, Castor e Polideuces (Pólux para os Romanos) representados pela constelação dos Gémeos, e duas raparigas, Helena e Clitemnestra. Polideuces e Helena eram imortais por serem filhos de Zeus, enquanto Castor e Clitemnestra eram seres mortais. Mesmo desta última versão, já de si complicada, há múltiplas variantes.

Quando os Romanos adoptaram a designação que ainda hoje lhe damos, o Cisne começou também a ser identificado com vários personagens mitológicos a quem foi dado o nome de Cicno.

O primeiro Cicno surge durante a Guerra de Tróia. Considerado invulnerável por ter sido gerado por Posídon, foi no entanto morto por Aquiles. O pai transformou-o então no Cisne e colocou-o no céu. Outro Cicno era rei da Ligúria. Chorou tanto a morte do amigo (ou irmão) Faetonte, que fora fulminado por Zeus, que Apolo, comovido, o transformou em cisne. O grito plangente desta ave lembra os gemidos da inconsolável personagem.


Um terceiro Cicno, o mais conhecido, é o filho de Apolo. Tinha o costume de submeter os amigos a difíceis provas em que tinham de provar a sua fidelidade. Foram muitos os que se recusaram a ser amigos de alguém tão exigente. Só Fílio se prestou a tais provas. Com a ajuda de Héracles, matou muitos monstros e domou um touro furioso. Mas também ele se cansou de tantas provas e se afastou. Cicno sentiu-se desprezado e, em desespero, atirou-se juntamente com sua mãe a um lago. Apolo transformou-os a ambos em cisnes.

Um quarto Cicno tinha como pais Ares, deus da guerra, e Pelopeia, uma das filhas de Pélias. Atacava os viajantes que se deslocavam a Delfos e roubava-lhes as oferendas destinadas a Apolo. Foi morto por Héracles num combate.

O Cisne deverá ter a sua origem na Mesopotâmia, pois os povos dessa região tinham uma constelação representando uma ave provavelmente chamada «Urakhga», donde veio o nome árabe «Rukh», que ficou conhecido como «Roc» nos contos de Simbad, o Marinheiro.

Para Eratóstenes a constelação tinha o nome de «Kiknos», mas para os Gregos em geral era apenas Ornis, Ave. Embora pudesse ser qualquer ave, era em geral aceite como representando uma galinha, tradição que perdurou entre os Árabes, que para além doutras designações lhe chamavam «Al Dajajah», a Galinha.

Constelações od verão

Caso você já conheça os nomes e posições das sete famosas estrelas da constelação de ORION, pode pular sem medo esse parágrafo. Caso contrário, saiba que ORION tem um aspecto notável no céu, devido às três estrelas que formam o chamado “cinturão” (conhecido no folclore brasileiro como “3 Marias”).

Agora você pode identificar mais estrelas, tomando ORION como uma base eficiente: antes de qualquer coisa, dê uma olhada numa porção mais ampla do céu noturno, como ele aparece no verão para um observador no hemisfério sul.

Bem, vamos começar a primeira busca pelas estrelas fora de ORION: passando uma linha ao longo do cinturão e prolongando-a uns 20 graus para leste você encontra a estrela de maior brilho aparente do céu, chamada Sirius (existem estrelas com brilho verdadeiro muito maior, mas aparecem mais fracas vistas da Terra, por estarem a distâncias bem maiores que Sirius). Fazendo o mesmo, mas para oeste, há uma região dominada por uma brilhante estrela vermelha, chamada Aldebaran, na constelação de TAURUS.

Aldebaran ocupa uma das pontas de um pequeno “V” capotado, formado por estrelas mais pálidas, conhecido pelo nome de HYADES – trata-se de um aglomerado estelar, pertencente à nossa galáxia, e a 150 anos-luz de nós.

Você pode ver as constelações zodiacais de ARIES, TAURUS e GEMINI (CANCER não é mostrado, pois suas estrelas são bem menos brilhantes que as outras do esquema), e também CETUS, CANIS MINOR, e HYDRA, próximas ao Equador Celeste. Ao norte, tem-se PERSEUS e AURIGA, e ao sul, ERIDANUS, COLUMBA, LEPUS, CANIS MAJOR, e preferindo não confundir o leitor com um esboço complicado demais, você será deixado com as estrelas sem os traços de ligação, nas três constelações que compõem o navio ARGOS: CARINA, VELA, e PUPPIS.

Inicio do verão


Verão é uma das quatro estações do ano. Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são longos. Geralmente, o verão é também o período do ano reservado às férias.
O Verão do hemisfério norte é chamado de "Verão boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Verão austral". O "Verão boreal" tem início com o solstício de Verão do Hemisfério Norte, que acontece cerca de 21 de Junho, e finda com o equinócio de Outono nesse mesmo hemisfério, por volta de 23 de Setembro. O "Verão austral" tem início com o solstício de Verão do Hemisfério Sul, que acontece cerca de 21 de Dezembro, e finda com o equinócio de Outono, por volta de 20 de Março nesse mesmo hemisfério.
Nos tempos primitivos, era comum dividir o ano em cinco estações, sendo o verão dividido em duas partes: o verão propriamente dito, de tempo quente e chuvoso (geralmente começava no fim da primavera), e o estio, de tempo quente e seco — palavra da qual deriva o termo "estiagem". Atualmente, usa-se a palavra "estio" como sinônimo raro para verão.



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 2010



Ministério da Ciência e Tecnologia


Anúncio do Ministério da Ciência e Tecnologia

A SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 2010

CIÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela coordenação nacional da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), após receber várias sugestões e ter feito consultas a instituições e entidades parceiras na organização deste evento, anuncia a data e o tema principal da SNCT em 2010.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2010 ocorrerá entre 18 e 24 de outubro de 2010. O tema principal será: “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável”. Além de promover atividades as mais diversas de divulgação científica, estimularemos na SNCT 2010 a difusão dos conhecimentos e o debate sobre as estratégias e maneiras de se utilizar os recursos naturais brasileiros e sua rica biodiversidade com sustentabilidade, sempre de forma conjugada com a melhoria das condições sócio-econômicas de sua população.

Existe hoje, no mundo inteiro, uma crescente preocupação em associar crescimento econômico à proteção do meio-ambiente, à preservação da vida no Planeta e à melhoria da qualidade de vida das pessoas. “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável” significa fazer com que Ciência e a Tecnologia sejam fatores essenciais para um desenvolvimento com qualidade, que conjugue suas vertentes social, econômica e ambiental.

Além da importância do tema, outras razões justificam a escolha. A 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizada entre os dias 26 a 28 de maio de 2010, tem como objetivo contribuir para o estabelecimento de uma “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável”. Com isto, a SNCT 2010 possibilitará, com suas ações de popularização da ciência, a criação de uma interface importante da Conferência e de seus resultados com a sociedade brasileira.

Por outro lado, a Assembléia Geral das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. A ONU está estimulando todos os países a buscarem aumento da consciência coletiva sobre a importância da biodiversidade, por meio de ações a nível local, regional e internacional; todos os países foram também chamados a apoiar ações nos países em desenvolvimento.

É importante registrar que as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia não se restringem ao tema principal, abarcando todos os outros, embora se estimule fortemente a realização de atividades, em cada canto do país, em torno do tema proposto.

Convidamos as instituições de pesquisa e ensino, universidades, Ifets, escolas de todos os níveis, secretarias estaduais e municipais de C&T e de educação, fundações de apoio a pesquisa, órgãos governamentais, espaços científico-culturais, entidades científicas e tecnológicas e da sociedade civil, ONGs, empresas, cientistas, professores, pesquisadores, técnicos, estudantes, comunicadores da ciência e todos os interessados a colocarem a data da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2010 em suas agendas e a iniciarem o processo de sua preparação.



Sergio Machado Rezende
Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia


domingo, 29 de novembro de 2009

Exposiçãao Paisabens cosmicas na escola Phirrro do Vale

Dia 28 de novembro  de 2009
Escola Municipal Phirro do Vale
Bairro da Guarajuba em Paracambi,RJ





 
 
 
 

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Observatórios da Nasa divulgam foto de turbulência no coração da Via Láctea

HubbleSite - Divulgação

RIO - Fotos inéditas do turbulento centro da Via Láctea foram divulgadas nesta terça-feira pela Nasa. As imagens foram feitas pelo telescópio Hubble, o telescópio Spitzer Space e pelo aparelho de raio-x Chandra. As imagens divulgadas hoje serão distribuídas pela instituição para mais de 150 museus, planetários, bibliotecas e escolas nos Estados Unidos.
Vídeo: As novas imagens da Via Láctea





Nas fotos, é possível perceber a evolução da galáxia: estão retratadas na imagens do nascimento de estrelas, de estrelas jovens e velhas, e de buracos negros. A divulgação das imagens faz parte das comemorações da Nasa do Ano Internacional da Astronomia. Mais imagens podem ser vistas no site hubblesite.org.

Sonda da Nasa mostra detalhes da superfície de Marte

Imagens recentes da sonda da Nasa (agência espacial americana) que percorre a órbita de Marte para análises, o Mars Reconnaissance Orbiter (MRO, na sigla em inglês, ou satélite de reconhecimento de Marte, em tradução livre), mostram detalhes da superfície do planeta.

As imagens feitas em agosto mostram a diversidade das formas e texturas na superfície do planeta.
Clique aqui e veja mais fotos de Marte

As fotos foram capturadas por uma câmera da imagens de alta resolução da Universidade do Arizona.

A câmera captou as imagens enquanto a sonda orbitava as regiões sul e leste de Marte.

As imagens mostram grandes dunas, vestígios de minerais, sulfatos nos quais o ferro está presente, além de outros minerais.













O Mars Reconnaissance Orbiter está estudando Marte com uma série de instrumentos avançados desde 2006.

A sonda já enviou mais informações a respeito do planeta do que todas as sondas prévias da Nasa juntas, de acordo com a agência.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

Nasa diz ter encontrado significativa quantidade de água na Lua

MOFFETT FIELD, Califórnia - Lançada no mês passado contra a cratera lunar Cabeus , a sonda LCROSS indicou a presença de cerca de 90 litros de água congelada no satélite terrestre, conforme divulgaram cientistas da Nasa nesta sexta-feira. O artefato filmou, por quatro minutos, o impacto da colisão do foguete Centauro contra Cabeus, localizada no sul do satélite terrestre. Depois de transmitir os dados para a Terra, a própria sonda foi atirada contra o mesmo local.

Os primeiros dados divulgados pela Nasa surpreenderam os cientistas: a água existia em quantidade e terreno maior do que se desconfiava.

A cratera foi escolhida por estar em uma região da Lua que há não recebe luz solar há bilhões de anos. A Nasa acreditava que haveria água congelada em seu fundo, onde a temperatura chega a até 240 graus negativos.

- Estamos desvendando os mistérios de nosso vizinho mais próximo, e, por extensão, do sistema solar - disse Michael Wargo, cientista-chefe da Nasa, em Washington, nos estudos relacionados à Lua. - A Lua abriga muitos segredos, e a LCROSS vai contribuir para entendermos alguns deles.

Se a água existe lá há bilhões de anos, a cratera de Cabeus poderia ter segredos sobre a história e a evolução do sistema solar, assim como amostras coletadas nos polos da Terra podem nos ajudar a compreender mais sobre nosso planeta.









Cientistas ligadas ao projeto afirmam que outros dados da LCROSS vão demorar mais tempo para serem decifrados. Outras substâncias, consideradas "intrigantes", também foram documentadas pela sonda. A falta de contato com o Sol teria ajudado a preservação desses materiais por bilhões de anos.
Leia mais:

Nasa revela fotos detalhadas de Marte

Observatórios da Nasa divulgam foto de turbulência no coração da Via Láctea

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Bola de fogo corta os céus da Europa e quebra barreira do som

Meteoros são vistos praticamente todos os dias e por onde passam deixam um rastro luminoso que poucas vezes ultrapassa alguns segundos de duração. Mas não foi o que aconteceu na Holanda na última terça-feira, quando um bólido de grandes proporções cruzou os céus do país e foi visto por milhares de pessoas até na Alemanha.




A luminosa bola de fogo rasgou os céus europeus no sentido sul-norte ao redor das 19 horas de terça-feira (14h00 hora de Brasília) e segundo as testemunhas locais seu brilho era tão intenso que se assemelhava ao brilho da Lua. De acordo com observadores mais experientes o fulgor do objeto atingiu a magnitude negativa de -15 e sua passagem pelas cidades provocou a explosão característica da quebra da barreira do som, fazendo tremer janelas e paredes em diversas localidades entre a Alemanha e Holanda.

Fonte » http://www.apolo11. com/cometa_ 73p.php?posic= dat_20091015- 075045.inc

No céu de outubro

Melhores Objetos para Observar no Mês.

Devido ao movimento da Terra ao redor do Sol, temos a impressão de que a Esfera Celeste está se movimentando ao nosso redor. A cada mês o céu apresenta-se diferente e aqui buscaremos atualizar uma lista com os melhores objetos de cada mês para mostrar ao público.




"Outubro"
Planetas:
Júpiter: Planeta de destaque em outubro. É possível observar detalhes de sua superfície gasosa e suas quatro principais luas;
Urano;
Aglomerados com Nebulosidade:
M16: Nebulosa da Águia. Local de uma famosa foto do telescópio Hubble. Os pilares de poeira e gás.
Aglomerados Abertos:
M11: Aglomerado do Pato Selvagem.;
M6: Aglomerado da Borboleta;
M7: Aglomerado de Ptolomeu. O primeiro registro de observação deste aglomerado se deu em 140AC por Ptolomeu e descrito por ele da seguinte forma: "Um conjunto nebuloso que segue o ferrão do escorpião".
Aglomerados Globulares:
M2;
M15;
M22;
NGC104: 47 Tucanae. Segundo melhor aglomerado globular do céu;
NGC36;
NGC104. Próximo a Pequena Núvem de Magalhães.
Nebulosas Planetárias:
NGC7293: Nebulosa da Hélice. É a nebulosa planetária mais próxima do Sol;
NGC7009: Nebulosa Saturno. Recebe este nome por ter forma parecida com o planeta dos anéis.
Estrelas:
HIP71681: Rigil Kentaurus ou Alpha e Beta Centauri. Estrelas mais próximas do Sol;
HIP80763: Antares. Estrela Supergigante da constelação de Escorpião. 700 vezes o tamanho do Sol;
HIP113368: Fomalhaut. Estrela de primeira magnitude.

Cientistas anunciam a descoberta de 32 exoplanetas

Os astrônomos esperam encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra




DA FOLHA ONLINE

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciaram a descoberta de 32 novos exoplanetas orbitando em estrelas distantes, nesta segunda-feira (19).

O que é mais importante, segundo o jornal norte-americano "The Washington Post", é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.


O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com a descoberta do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta cuja massa é mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra --circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Os astrônomos que anunciaram a descoberta de hoje usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento mede leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não pode ser observado diretamente.




Segundo o astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, um novo instrumento está em desenvolvimento. Conhecido como Espectrográfico para Exoplanetas Rochosos e Observações Espectroscópicas Estáveis Echelle (Espresso, na sigla em inglês), "deve possibilitar a detecção de gêmeas da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Prezados colegas,

Em plena Semana Nacional de CT faleceu hoje o professor Maurice Bazin um cientista, educador e grande divulgador da ciência e que, em particular, contribuiu muito para a criação de museus de ciência no Brasil, tendo sido o principal impulsionador do pioneiro Espaço Ciência Viva, no Rio de Janeiro. Estou enviando a vocês o Obituário de Maurice, feito pela profa. Susana Souza Barros, solicitando sua difusão.



O Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia/SECIS do Ministério da Ciência e Tecnologia lamenta profundamente o falecimento de Maurice Bazin e destaca a relevância de seu trabalho de anos em prol da educação científica e da divulgação da ciência no Brasil.



Abraços


Ildeu de Castro Moreira

Diretor - Departamento de Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia/SECIS

Ministério da Ciência e Tecnologia.






OBITUÁRIO



Maurice Jacques Bazin (1934 -2009)



Nasceu em Paris, França. Formado na École Polytechnique de Paris. Ph.D. em física nuclear experimental de altas energias pela Stanford University em 1962. Docteur en Sciences, Université de Paris, França,1975.  Honorary Doctor of the University, Open University, Inglaterra, 1993.

Até 1975, foi professor das Universidades de Princeton e Rutgers(USA).

Coordenou oficinas de treinamento de professores de Ciências em vários países da América Latina e África através da UNESCO. Nos anos '70 e '80 foi correspondente da revista Nature, em Portugal e no Brasil. Na década de '80, foi professor do Departamento de Física da Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde colaborou intensamente com o Professor Pierre Lucie, dedicando-se à melhoria do sistema de ensino de física básica. Foi pioneiro na divulgação científica, tendo participado ativamente na fundação do primeiro museu interativo de Ciências do Rio de Janeiro, Espaço Ciência Viva. Nos anos '90 distribuiu o seu tempo entre o Teacher Institute do Exploratorium, as Oficinas Comunitárias de Ciência na Califórnia e no Brasil, onde organizou treinamentos de professores de ciências e participou da revista Ciência Hoje das Crianças.

Foi também membro da Comissão Científica do Pavilhão dos Conhecimentos - Centro Ciência Viva de Lisboa, Portugal.

Colaborou com o jornal A Noticia de Santa Catarina e no jornal da comunidade do Campeche onde foi também diretor de educação e cultura da Associação dos Moradores (AMOCAM). Como consultor do Instituto Socioambiental (ISA), assessorou os povos indígenas do Alto Rio Negro no reencontro de suas etnomatemáticas. Membro do Instituto de Politica Linguistica (IPOL) assessorou o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Município de Florianópolis.

Ate o final de sua vida, seus interesses sempre presentes por uma sociedade mais justa e um mundo viável para todos, levaram-no a interagir fortemente tanto nos sistemas educacionais como no seu entorno imediato, envolvido com problemas da comunidade.

Retornando ao Rio de Janeiro voltou a colaborar ativamente com o Espaço Ciência Viva e deu assessoria aos professores de Física no Instituto Nacional de Surdos Mudos. Seus amigos e seus ex-alunos lembrarão sempre do amigo Maurice, sorridente, sempre intenso e ativo, cujos interesses múltiplos o levavam a interagir e participar de tantos projetos socioeducativos bem sucedidos.

Faleceu no Rio de Janeiro, em decorrência de problemas cardíacos e deixa três filhos e uma filha adolescente

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Adolescente de 14 anos descobre a menor supernova ja registrada


Descobrir novos objetos no espaço não é uma tarefa fácil e exige muito estudo, disciplina e conhecimento do céu. Este é o caso de Caroline Moore, que apesar dos seus 14 anos de idade descobriu a mais tênue supernova já registrada e se tornou a pessoa mais jovem a realizar tal façanha.



Caroline faz parte do grupo de busca por supernovas do Observatório de Puckett, em Nova York, e durante suas observações utilizou um telescópio amador de 40 centímetros de diâmetro, acoplado a uma câmera CCD conectada a um computador. Caroline tinha conhecimento de que uma das colegas do observatório, de apenas 16 anos, já havia descoberto uma supernova e ficou muito empolgada com a possibilidade de que também pudesse descobrir uma.

A descoberta de Caroline começou em 24 de janeiro de 2008, quando começou as primeiras observações da galáxia UGC12682, distante 70 milhões de anos-luz na constelação de Pégasus. Sistemática, a jovem estudou a galáxia e procurou se inteirar de tudo sobre o distante objeto.



No dia 6 de novembro, como sempre fazia, Caroline apontou novamente seu telescópio para a galáxia, mas desta vez notou a existência de alguns pixels suspeitos na tela do computador. Depois de vasculhar as bases de dados e não encontrar nada que explicasse os estranhos objetos, Caroline foi orientada pelo seu coordenador Tim Puckett a enviar uma mensagem ao CBAT, Bureau Central de Telegramas Astronômicos, pedindo para que especialistas observassem o céu nas coordenadas informadas.








www.space.com

www.helderdarocha.com.br/astronomia

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PAISAGENS CÓSMICAS


Em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia o Ciep Pastor Augustinho recebeu a exposição " Paisagens Cósmicas".







sábado, 10 de outubro de 2009

HORARIO DE VERÃO

Economia

O horário de verão contribui para reduzir o consumo de energia, mas a medida só funciona nas regiões distantes da linha do equador, porque nesta estação os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas. Porém nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão nesses locais, traz muito pouco ou nenhum proveito. Contudo, seu maior efeito é diluir o horário de pico, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), "O Horário de Verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em 1 hora. O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas.[2]"

 Horário de Verão no Brasil

No Brasil, o Horário de Verão foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de 1931, através do decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional. Houve vários períodos em que este horário não foi adotado[3].
Desde 1985 o horário de verão é adotado anualmente, nesse período a abrangência, inicialmente nacional, foi reduzida sucessivas vezes até que em 2003 atingiu a atual.
Atualmente, o horário de verão é adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A partir de 2008, o início é no terceiro domingo de outubro e o termino no terceiro domingo de fevereiro, exceto quando este coincide com o carnaval sendo então o horário prorrogado em uma semana[4]. Até 2007 a duração e a abrangência geográfica do horário de verão eram definidas anualmente por decreto da Presidência da República. É designado pela sigla BRST (Brazilian Summer Time), e equivale a GMT —02:00.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Exposição Paisagens Cósmicas

A exposição " Paisagens Cósmica " foi realizada no Ciep 385 - Pastor Augustinho Valério de Souza em Paracambi, esta exposição faz parte das comemorações do Ano Internacional da Astronomia.Uma reunião de astronomos proficionais do mundo inteiro que ocorre a cada trtês anos, a reunião anterior ocorreu nos Estados Unidos e a proxima deverá ocorrrer na China.


Graças a direção da escola e do astronomo amador Rogério Silva dos Santos os alunos puderam prestigiar tal evento, que contou com parte do acervo pessoal do astronomo amador e  de diversas fotos que compõem a exposição.

Nasa Ataca a lua

WASHINGTON - A Nasa vai desferir um par de socos na Lua nesta sexta-feira, 9, e o mundo inteiro vai poder assistir na plateia. A agência espacial enviará uma nave para se chocar com polo sul e ver se um pouco de água congelada sobe junto com a poeira. A ideia é confirmar ou desmentir a teoria de que água - um recurso preciso para o caso de astronautas algum dia criarem uma base lunar - está escondida em crateras onde a luz do Sol nunca chega.




A nave condenada foi lançada em junho, juntamente com uma sonda orbital que neste momento mapeia a superfície lunar. LCROSS - sigla em inglês de Satélite de Observação e Sensoriamento de Cratera Lunar - está em curso de colisão com a Lua, ligada a um foguete de 2,2 toneladas que ajudou o satélite a sair do chão.

Na noite desta quinta-feira, 8, cerca de 10 horas antes de se pulverizar e encontro á Lua, LCROSS e seu foguete vazio vão separar-se.

Aí vem a primeira parte da agressão. Às 8h31 da manhã de sexta (hora de Brasília) o foguete vazio vai colidir com uma cratera que vive em escuridão permanente, levantando uma nuvem de dejetos de 9 km de altitude.

Logo atrás mergulhará o próprio satélite LCROSS, transmitindo para a Terra imagens em tempo real do impacto e da pluma de dejetos levantada pelo foguete. Os sensores buscarão gelo enquanto a nave estiver mergulhando através da pluma, e quatro minutos depois a LCROSS também atingira a Lua, gerando uma nuvem de poeira com um terço do tamanho da gerada pelo impacto inicial.

"vai ser bem legal", disse o gerente de projeto da LCROSS, Dan Andrews. "vamos entrar direto. Ver a Lua crescendo na sua direção será espetacular".

Uma hora mais tarde, cientistas saberão se havia ou não água no ponto de impacto.

A missão é parte da preparação para o programa dos sonhos da Nasa, de levar astronautas de volta à Lua e depois, a Marte. O programa está sob revisão da Casa Branca.

Essas não são colisões para as pessoas de coração fraco. As duas naves vão se esmagar de encontro à Lua a 8.000 km/h, mais de sete vezes a velocidade do som. A explosão terá a força de 1,5 tonelada de TNT e arremessará mais de 300 toneladas de poeira lunar para fora da cratera, abrindo uma nova cratera - no centro da antiga - do tamanho de uma piscina olímpica, diz Andrews.

A Lua sofre impactos da mesma intensidade cerca de quatro vezes ao mês, só que provocados por rochas espaciais, não naves. O da LCROSS tem a vantagem de ter sido planejado, e ocorrer no momento, no ângulo e no local corretos para oferecer dados interessantes para os astrônomos.

A cratera escolhida como "vítima", Cabeus, é uma que tem grandes chances de conter gelo que pode ser liberado pelo choque.

As colisões também serão um bom entretenimento para as pessoas com computador em casa: ambas serão transmitidas ao vivo pela TV Nasa, com a programação relativa ao impacto começando às 7h15 da manhã (hora de Brasília). O Telescópio Espacial Hubble e outros grandes telescópios estarão apontando para a Lua.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Horario de Verão

Histórico do Horário de Verão

Princípio básico

Durante parte do ano, nos meses de verão, o sol nasce antes que a maioria das pessoas tenha se levantado. Se os relógios forem adiantados, a luz do dia será melhor aproveitada pois a maioria da população passará a acordar, trabalhar, estudar, etc., em consonância com a luz do sol.

O começo

As origens do Horário de Verão remontam ao ano de 1907, quando William Willett um construtor Britânico e membro da Sociedade Astronômica Real deu início a uma campanha para adoção do horário de verão naquele pais.
Naqueles dias o argumento utilizado era que haveria mais tempo para o laser, menor criminalidade e redução no consumo de luz artificial.
Surgiram opositores de todas as áreas; fazendeiros, pais preocupados com as crianças que teriam que acordar mais cedo, etc.
Willett não viveu o suficiente para ver a sua idéia ser colocada em prática. O primeiro pais a adota-la foi a Alemanha em 1916, no que foi seguida por diversos países da Europa, devido à primeira Guerra Mundial.
A economia de energia elétrica foi visto como um esforço de guerra, propiciando uma economia de carvão, a principal fonte de energia da época.

Outros países

Nos EUA a introdução do Horário de Verão foi mais difícil, pois houve uma coincidência com a implantação do Horário de Verão e do sistema de fusos horários em 1918. O principal motivo foi a primeira Guerra Mundial também.

No Brasil

No Brasil ele foi adotado pela primeira vez em 1931, visando também à economia de energia elétrica.
Em seguida mostramos cópia do anuário do Observatório Nacional de 1932, que publicou um histórico sobre o assunto. Chamava-se Hora de Economia de Luz no Verão
Como Proceder para Ajustar os Relógios

Lista dos Estados

O decreto 6.558 determina os estados em que vigorará a Hora de Verão.

Início do Horário de Verão

Nesses Estados, na passagem de sábado para o terceiro domingo de outubro, às 00:00 ( zero hora ) os relógios deverão ser adiantados de 1 hora, ou seja: deverão ser alterados para 01:00 ( uma hora ) da manhã de domingo.

Término do Horário de Verão

Nesses Estados, na passagem de sábado para o terceiro domingo de fevereiro, às 00:00 ( zero hora ) os relógios deverão ser atrasados de 1 hora, ou seja: deverão ser alterados para 23:00 ( vinte e três horas ) de sábado.
Obs.: No ano em que houver coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de carnaval, o encerramento da hora de verão dar-se-á no domingo seguinte.

Ajuste nos Computadores

Nos sistemas Windows, pode ser utilizado o programa tzedit
Nos sistemas IOS-CISCO, GNU/Linux, FreeBSD, Solaris e AIX podem ser encontradas ótimas informações em RNP

Chuvas de meteoros

Os meteoros, também conhecidos popularmente como estrelas cadentes, são fenômenos associados com a entrada na atmosfera terrestre de pequenas partículas sólidas vindas do espaço. Ao mergulhar através do ar a altas velocidades, estas partículas deixam atrás de si brilhantes traços luminosos devido à fricção e também à ionização gerada nas camadas superiores da atmosfera.




Este belíssimo fenômeno pode ser apreciado a olho nú, e sob boas condições de visibilidade é possível ver alguns meteoros por hora durante uma noite de observação. No entanto, em algumas épocas do ano, a Terra em sua órbita ao redor do Sol passa através de regiões com grande concentração de minúsculas partículas de poeira deixadas para trás por cometas que visitaram o Sistema Solar. Ocorrem então as chamadas chuvas de meteoros.   Nessas datas especiais, um número muito maior de meteoros pode ser observado, podendo chegar a dezenas ou até mesmo centenas de meteoros por hora.



Esta página do Site Cosmobrain apresenta todo mês informações completas sobre as chuvas de meteoros, datas , mapas e dicas de observação.  Junte-se você também a milhares de aficcionados ao redor do globo para observar este fenômeno que cativa os seres humanos desde tempos remotos.
   
Meteoro passa sobre a constelação de Touro
Meteoro na constelação de Touro


Radiantes e Nomenclatura :

Os meteoros provenientes de uma determinada chuva de meteoros parecem se originar de um mesmo ponto na esfera celeste chamado radiante.  Isto significa que se traçarmos as trajetórias de cada meteoro de trás para frente, vamos obter um padrão de linhas que convergem para um ponto ou pequena área do firmamento onde se localiza o radiante.


Esta ilusão de que os meteoros parecem divergir a partir do radiante é um efeito de perspectiva, já que na verdade os meteoros atingem a atmosfera terrestre descrevendo trajetórias paralelas entre si.  É o mesmo efeito que notamos ao observar como as pistas paralelas de uma auto-estrada parecem se juntar num ponto distante do horizonte.

As chuvas de meteoros recebem nomes derivados das constelações onde se encontram os seus respectivos radiantes, ou das estrelas mais brilhantes próximas aos radiantes.  Por exemplo, as Orionídeas possuem o seu radiante na constelação de Órion.  As Delta-Aquarídeas possuem o radiante próximo à estrela delta da constelação de Aquarius, e assim por diante.

Chuvas de Meteoros Anuais :

Algumas chuvas de meteoros são bem conhecidas e ocorrem regularmente a cada ano.  Qualquer pessoa interessada na observação deste fenômeno pode planejar as suas observações antecipadamente, conhecendo a data correta e a hora da noite mais apropriada .

Como o nosso planeta sempre cruza um cinturão de meteoróides no mesmo ponto da sua órbita, as chuvas de meteoros sempre ocorrem nas mesmas datas de cada ano. São as chuvas de meteoros anuais.  A Tabela 1 ao lado mostra as datas correspondentes à atividade máxima das chuvas de meteoros mais intensas do ano.

A Tabela exibe também a taxa horária esperada de meteoros, ou seja, o número de meteoros por hora que uma pessoa pode observar ( em condições ideais ) nessas noites e a constelação em que os meteoros se originam.
  


Nome     Máximo     Taxa     Constelação
Quadrantídeas     03 Jan     120     Bootes
Lirídeas     22 Abr     15     Lyra
Eta-Aquarídeas     05 Mai     50     Aquarius
Delta-Aquarídeas     29 Jul     15     Aquarius
Perseídeas     12 Ago     80     Perseus
Orionídeas     21 Out     20     Orion
Taurídeas     04 - 12 Nov     10     Taurus
Leonídeas     17 Nov     100     Leo
Geminídeas     14 Dez     80     Gemini
TABELA 1 - As Chuvas de Meteoros Mais Importantes do Ano

Tipos de Chuvas Meteóricas :

As chuvas de meteoros, também chamadas por alguns autores de enxames meteóricos, apresentam uma grande diversidade quanto ao número de meteoros por hora ( THZ ), duração da atividade, características típicas dos meteoros ( como cor, brilho, velocidade, etc. ) e periodicidade.

Algumas chuvas meteóricas, como as Perseídeas e as Geminídeas por exemplo, são bastante regulares em relação à intensidade, e podemos esperar ver o mesmo número de meteoros durante o máximo todos os anos.  Outras chuvas apresentam intensidade variável dependendo do ano. As Leonídeas, por exemplo, mostram uma atividade excepcional apenas nos anos próximos à passagem do seu cometa associado, o Temple-Tuttle, que ocorre a cada 33 anos, exibindo uma atividade bastante baixa nos demais. Outro exemplo de enxame fortemente dependente da passagem periélica do cometa associado são as Pi-Puppídeas, que exibem um grande aumento da atividade apenas a cada 5 anos quando o cometa Grigg-Skjellerup se aproxima do Sol.

Podemos observar também uma grande variação quanto à duração do período de atividade de cada chuva. Enquanto que em alguns casos o pico de atividade pode durar apenas algumas horas, para outros, como por exemplo nas Delta-Aquarídeas e nas Taurídeas, esta atividade se estende durante semanas.
  

Meteoro das Perseídeas em 1988
Meteoro das Perseídeas 1988



   Tabela 2
Principais Chuvas de Meteoros Visuais do Ano


Chuvas Meteóricas     Datas     Taxa     Posição do Radiante     Astro Associado
Nome     Abrev.     Máximo     Duração     THZ     Const.     AR     Dec     Cometa ou Asteróide
Quadrantídeas     QUA     03 Jan     28 Dez - 07 Jan     120     Boo     230°     +45°     
Alfa-Centaurídeas     ACE     08 Fev     28 Jan - 21 Fev     10     Cen     210°     -59°     
Gama-Normídeas     GNO     13 Mar     25 Fev - 22 Mar     5     Nor     249°     -51°     
Lirídeas     LYR     22 Abr     16 Abr - 25 Abr     15     Lyr     271°     +34°     Thatcher C/1861 G1
Pi-Pupídeas     PPU     23 Abr     15 Abr - 28 Abr     var.     Pup     110°     -45°     26P/Grigg-Skjellerup
Eta-Aquarídeas     ETA     05 Mai     21 Abr - 12 Mai     50     Aqr     338°     -01°     1P/ Halley
Librídeas     LIB     06 Mai     01 Mai - 09 Mai     4     Lib     223°     -18°     
Delta-Aquarídeas Austrais     SDA     29 Jul     14 Jul - 18 Ago     15     Aqr     339°     -17°     
Pisces-Australídeas     PAU     30 Jul     16 Jul - 13 Ago     5     PsA     341°     -30°     
Alfa-Capricornídeas     CAP     01 Ago     03 Jul - 15 Ago     8     Cap     307°     -10°     Honda-Mrkos-Pajdusakova
Iota-Aquarídeas Austrais     SIA     04 Ago     25 Jul - 15 Ago     5     Aqr     334°     -15°     2P/ Encke
Delta-Aquarídeas Boreais     NDA     08 Ago     15 Jul - 25 Ago     5     Aqr     334°     -05°     2P/ Encke
Perseídeas     PER     12 Ago     23 Jul - 22 Ago     80     Per     47°     +57°     Swift-Tuttle 1862 III
Kappa-Cignídeas     KCG     18 Ago     03 Ago - 25 Ago     5     Cyg     289°     +55°     
Iota-Aquarídeas Boreais     NIA     19 Ago     11 Ago - 31 Ago     5     Aqr     327     -06°     
Alfa-Aurigídeas     AUR     01 Set     25 Ago - 05 Set     10     Aur     84°     +42°     Kiess 1911 II
Piscídeas     SPI     19 Set     01 Set - 30 Set     5     Psc     05°     -1°     
Draconídeas     GIA     08 Out     06 Out - 10 Out     var.     Dra     262°     +54°     Giacobini-Zinner
Orionídeas     ORI     21 Out     15 Out - 29 Out     20     Ori     95°     +16°     1P/ Halley
Taurídeas Austrais     STA     05 Nov     01 Out - 25 Nov     7     Tau     52°     +13°     2P/ Encke
Taurídeas Boreais     NTA     08 Nov     01 Out - 25 Nov     7     Tau     58°     +22°     2P/ Encke
Leonídeas     LEO     17 Nov     14 Nov - 20 Nov     100(var.)     Leo     153°     +22°     55P/ Temple-Tuttle
Alfa-Monocerotídeas     AMO     21 Nov     15 Nov - 25 Nov     var.     Mon     117°     +01°     
Foenicídeas     PHO     05 Dez     28 Nov - 09 Dez     5     Pho     018°     -53°     Blanpain 1819 IV
Pupídeas-Velídias     PUP     07 Dez     01 Dez - 15 Dez     10     Vel     123°     -45°     
Geminídeas     GEM     14 Dez     09 Dez - 19 Dez     80     Gem     113°     +32°     3200 Phaeton (asteróide)
Ursídeas     URS     22 Dez     17 Dez - 24 Dez     10     UMa     217°     +76°     8/P Tuttle.

A tabela acima exibe dados atualizados relativos às principais chuvas de meteoros anuais conhecidas. Utilize-a para planejar as suas observações ou confirmar a procedência de meteoros observados. Apenas foram incluídos nesta tabela os enxames mais confirmados. Dezenas de outras chuvas menores deixaram de ser listadas porque ainda exigem maior estudo ou aguardam confirmação.

As chuvas de meteoros mais fortes e esperadas do ano aparecem em destaque
( nome escrito em azul ).

Note que na prática a Taxa Horária observada sempre vai ficar abaixo dos valores exibidos na tabela, que correspondem a situações teóricamente ideais.

Legenda

Nome - nome do enxame
Abrev. - abreviação utilizada internacionalmente
Máximo - data de atividade máxima
Duração - período aproximado de atividade
THZ - taxa horária de meteoros ( zenital ) ; var : variável
Const - constelação onde se encontra o radiante
AR - ascenção reta do radiante
Dec - declinação do radiante
Cometa ou Asteróide - astro associado, caso seja conhecido